sábado, janeiro 31, 2009

Não se pode falar sempre de futebol :)


Promoção da beleza nacional.

Foto roubada do Record. Queremos mais fotos destas.
Não costumo ler nem ver este pasquim mas desta vez até marcou uns pontos na minha consideração. Temos de admitir que a rapariga é muito linda e sexy.
E o moço? O moço se calhar estava a olhar para os brincos ou será para a t-shirt?

P.S. : Mas o que é que se passa com o Benfica? São mais bolas nos postes do que dentro da baliza.

Acredita espanhol... deixa jogar o Mantorras!



Ah! Grande Pedro!

Incrivel o "killer instinct" deste homem. E está coxo. Olha se não estivesse!!! Incrivel a energia que este jogador consegue canalizar á sua volta.
Grande Mantorras, os outros andam lá a brincar (apesar de hoje ter gostado do Cardozo), mas ele chega e mete-a lá dentro num instantinho, o que seria este jogador se não fosse o problema de lesões.
Se há jogador que sente o Benfica é este, os restantes avançados do Benfica que olhem para o exemplo do Mantorras, em frente da baliza não está com tretas, é bola no fundo das redes!

FORÇA CAMPEÃO!! Só precisa de oportunidades!!!

Hoje o árbitro? Mais falta, menos falta e mais lançamento, menos lançamento esteve bem!
Do jogo? Ganhou quem lutou por isso. Sofrido mas justo! Vitória justa do benfica...pois foi a única equipa que tentou vencer o jogo.

Escutas, teimosias e corrupções

Semana sim, semana não, um dos jornais ou televisões ao serviço do FC Porto/Pinto da Costa volta à carga com as escutas telefónicas em processos da justiça desportiva. Não para desmentir os seus conteúdos, a gravidade do que é dito ou a sua veracidade, mas para questionar a sua utilização, sempre com base em formalismos legais inaplicáveis ou inexistentes. E para daí partir para a enésima garantia de que as punições ao sr. Pinto da Costa e ao FC Porto (2 anos de suspensão por corrupção de árbitros na forma tentada e perda de 6 pontos na classificação) vão ser anuladas, tudo em grandes parangonas e sem qualquer pudor ou receio de se verem desmentidos.

Hoje mesmo, último sábado de Janeiro de 2009, o vetusto ‘Jornal de Notícias’ enchia a sua manchete com títulos garrafais dizendo ‘Escutas telefónicas fora do Apito Final’, ‘Constitucional confirma ilegalidade do uso de escutas na justiça desportiva’, ‘Decisão põe em causa castigos a Pinto da Costa, FC Porto e Boavista’. Que se passara? Que teria levado o Tribunal Constitucional (TC) a mudar de opinião? Pois bem, não se passara nada. Mas a partir de um primeiro telegrama da Lusa, bastou ignorarem o segundo, em que tudo era clarificado, para o esforçado pessoal do ‘Jornal de Notícias’ fazer o que, em bom português e salvo o devido respeito, se chama ‘albardar o burro à vontade do dono’.

Em resumo, o TC decidira na véspera ‘não apreciar o recurso interposto pelo Conselho de Justiça da FPF, que lhe tinha pedido para se pronunciar sobre a utilização de escutas telefónicas em processos disciplinares. Isto porque, no processo de punição do presidente da União de Leiria, João Bartolomeu, este recorrera para o Supremo Tribunal Administrativo (STA), pedindo a devolução dos textos das suas escutas, no que se chama uma intimação objectiva, uma habilidade processual restrita e sem consequências sobre outros processos. Muito menos em processos transitados em julgado, já apreciados e julgados em recurso pelo Conselho de Justiça da FPF.

Portanto, estamos perante a transformação de um ‘não acontecimento’ (a decisão do TC de não apreciar o recurso da do CJ da FPF atrás referido) num acontecimento. Ainda não foi desta vez que as escutas (praticamente a única forma de combater a corrupção) foram anuladas ou proibidas. Uma coisa estranha de defender, mas que, pelos vistos, tem os seus fiéis defensores...

Autor: RUI CARTAXANA (in Record)

quinta-feira, janeiro 29, 2009

Anda tudo a bricar... com o nosso benfica.

“É inacreditável.” Foi assim, visivelmente zangado com o sucedido, que Katsouranis começou por se referir ao golo anulado ao Benfica, já no final do encontro. “Vi o que aconteceu no jogo, estava perto. O jogador (Miguel Vítor) estava no chão a tentar proteger a cara e nem sabia o que ia acontecer. Nunca nenhum árbitro do Mundo anularia aquele golo e este roubou-nos aqui dois pontos. Mas temos de continuar”, desabafou.

No entender do médio, pouco terá faltado aos encarnados para conseguirem os três pontos na partida de ontem. “O árbitro... nós marcámos”, disse com algumas pausas, para continuar: “Na segunda parte jogámos bem. O Nacional tem uma boa equipa, criou oportunidades, mas nós criámos mais.”

Como é que estes palhaços da liga que nem sequer «average» sabem o que é e agora aplicam um castigo por palavras proferidas em inglês??? Mas desde quando isto é motivo para castigar alguém?

Então o Katsouranis é castigado, e não acontece o mesmo ao Derlei, ao Paulo Bento, ao Jesualdo, ao Jorge Jesus, ao António Salvador, ao Paulo Abreu, ao Rogério Alves, e também a muitos outros, e os sumaríssimos ao Burro Alves??? Será que o Jorge Jesus no jogo contra o Benfica nao terá dito palavras mais "ofensivas" do que o Katso???

Andamos nós a discutir jogadores a contratar pelo Benfica, se devemos ou não manter o treinador... para depois acontecerem estas merd@as.

Mesmo a jogarmos mal, se houvesse justiça nesta farsa de campeonato, seriamos líderes com alguns pontos de avanço.

segunda-feira, janeiro 26, 2009

Nem sei como rotular este post.

Versão portuguesa do lema de Obama: "YES, WEEKEND"

Duas Diddlinas para duas irmãs!


Imagens "roubadas" de "a festa do bolo".
O bolo estava delicioso!... As manas adoraram a surpresa.

domingo, janeiro 25, 2009

A chama imensa: Jesus não interessa nem ao menino Jesus.

Por Ricardo Araújo Pereira (in ABola)

HÁ duas semanas, o Braga perdeu um jogo com um golo do adversário em fora-de-jogo e ficou um penalty por marcar a favor dos bracarenses. Jorge Jesus disse que foi a maior roubalheira a que assistiu em 20 anos de carreira. Ontem, o Braga perdeu um jogo com um golo em fora-de-jogo do adversário e ficaram dois penalties por assinalar a favor dos bracarenses. Jorge Jesus disse que preferia comentar o jogo. A grande diferença entre os dois jogos, como o leitor já percebeu, é o adversário. Um tem três ou quatro jogadores emprestados ao Braga; o outro não tem nenhum. O respeitinho é muito bonito. Em Novembro, vários jornais adiantaram que Jorge Jesus poderia render Jesualdo no Porto; nenhum jornal noticiou (e, se Deus quiser, não há-de noticiar) que Jorge Jesus poderia render Quique Flores no Benfica. Talvez isso ajude a explicar que, em certas conferências de imprensa, Jesus diga o que quer e noutras dê a sensação de estar numa entrevista de emprego. O mercado de trabalho está difícil e não é boa ideia irritar os patrões, actuais ou futuros.

A propósito de futuro, alguém quer apostar que o Braga não vai apresentar queixa-crime contra o árbitro do jogo de ontem? Ninguém? Que azar. O dinheiro fácil de ganhar não quer nada comigo.

Escrevendo a propósito do Belenenses-Benfica, Jorge Coroado afirmou que ficaram por marcar duas grandes penalidades a favor do Benfica, uma sobre Yebda, outra sobre Suazo. Jorge Coroado é, como o leitor sabe, vice-presidente da Mesa da Assembleia Geral do Belenenses. Estamos a falar de um homem que, mesmo pertencendo aos órgãos sociais do nosso adversário de sexta-feira, viu que ficaram por marcar dois penalties a favor do Benfica. O árbitro Elmano Santos, que não tem preferência clubística conhecida, conseguiu não ver nenhum. O futebol português chegou, então, a este ponto: um dirigente do Belenenses tem uma perspectiva mais isenta sobre o Belenenses-Benfica do que o árbitro do jogo. Isto será normal? Numa altura em que são muito discutidos os problemas da arbitragem, também gostava de fazer uma proposta: em vez de árbitros estrangeiros, eu peço que ponham um membro da Direcção do clube adversário a dirigir os jogos do Benfica. Oferece mais garantias de termos uma arbitragem justa do que os árbitros imparciais que a Liga nos manda.

Todos os benfiquistas conhecem a sensação. No final de um jogo que corre mal, uma pessoa pensa: «Pronto, lá vou ter de ouvir os sportinguistas e os portistas a dizerem mal da nossa equipa.» Hoje em dia, a vida está ainda mais difícil: além dos sportinguistas e dos portistas, ainda temos de ouvir o treinador do Benfica. Acho que preferia os velhos tempos: os lagartos e os tripeiros são mais meigos…

Mai nada, na muche!

sábado, janeiro 24, 2009

Parabéns Catarina.

Parabéns!

Hoje a minha princesa Catarina faz anos!.
Parabéns filhota.

quinta-feira, janeiro 22, 2009

Mais uma vergonha do Burro Alves.


Não consegues ver a pisada?
Então está aqui o vídeo para confirmares melhor.
http://www.youtube.com/watch?v=AbtgKZFlme4

Mais uma vergonha do burro alves.
Burro Alves, a tua sorte é não equipares de vermelho e teres o nome Bynia nas costas.
Jornada após jornada e esse verme continua a distribuir fruta.

segunda-feira, janeiro 19, 2009

Parabéns Mariana.

Parabéns!



A minha princesa Mariana está de parabéns.

domingo, janeiro 18, 2009

A chama imensa: 100 anos de perdão para Paulo Baptista.



Por Ricardo Araújo Pereira (in ABola)

IMAGINE o leitor que é atacado por um grupo de bandidos que o espancam e assaltam. Consegue fugir, mas é atropelado por um Scania de 12 rodados. Levanta-se e vai para o passeio, onde um piano de cauda vindo do terceiro andar lhe cai na cabeça. Quase a chegar a casa, encontra no chão uma moeda de dois cêntimos. Um transeunte vê-o apanhar a moeda e diz: «Ah, seu sortudo!» Apetece-lhe espancar o transeunte, não apetece? Agora transponha a história para a Liga Sagres: o Benfica foi prejudicado em vários jogos, com foras-de-jogo que só os bandeirinhas viram, golos que ninguém percebeu porque foram anulados, penalties que não são assinalados, embora a falta seja tão clara e violenta que já não constitui infracção para vermelho directo mas sim tentativa de homicídio. Depois, no jogo contra o Braga, é beneficiado em dois lances e pronto — está a ser levado ao colo. Enfim, é irritante mas passa.

No entanto, quando o presidente do Braga disse que tinha havido um roubo no Estádio da Luz, fiquei preocupado. Normalmente, não dou importância a declarações de dirigentes proferidas a quente: há sempre a tendência para exagerar e comparar qualquer situação a um crime. Mas há dias vi António Salvador a assistir a um jogo na companhia de determinado dirigente que está a cumprir pena de dois anos de suspensão por ter ficado provado que praticou o crime de tentativa de corrupção. Portanto, é de facto possível que Salvador perceba mais de ilícitos do que o cidadão comum, e que tenha realmente identificado um no estádio do Benfica. Entretanto, Mesquita Machado denunciou um esquema obscuro através do qual o árbitro escolhido para o Benfica-Braga teria sido alterado à última hora. Mais uma vez, se fossem declarações de outro dirigente eu não me inquietaria. Mas no mês passado li uma notícia no Diário do Minho intitulada Tribunal compromete Mesquita Machado com negócio no Colégio dos Órfãos. Ao que parece, de acordo com o tribunal o presidente da Câmara de Braga está envolvido num caso de permuta de terrenos em que uma instituição de ensino terá sido prejudicada e terão sido beneficiadas duas empresas cujo proprietário é, alegadamente, António Salvador, presidente do Braga. Por isso, talvez esta gente saiba mesmo mais de manobras de bastidores do que aparenta.

Que dizer do golo do Sporting ao Rio Ave? Talvez isto: comparado com o Vukcevic, o David Luís está em linha. Ainda sem recorrer à repetição em câmara lenta, percebe-se imediatamente que Vukcevic não só está fora-de-jogo como está noutro fuso horário, em relação àquele em que os seus colegas se encontram. Em slow motion já é possível observar que, no sítio em que Vukcevic marca o golo, o próprio clima é diferente do que se faz sentir no resto do jogo. Mas, curiosamente, os índices de criminalidade desceram imenso em relação ao período homólogo da semana anterior, uma vez que não ouvi falar em roubos, nem em falcatruas na nomeação dos árbitros.

Como é que o elefante atravessa o lago? Saltando de nenúfar em nenúfar. Como é que o Bruno Alves atravessa o campeonato? Saltando de cabeça de adversário em cabeça de adversário. Curiosamente, com a leveza de um elefante. Contudo, não se trata de um jogador violento. É raro ver um amarelo e ainda mais raro ver um vermelho. O único vermelho que Bruno Alves vê é o vermelho do sangue dos adversários a quem abre regularmente o sobrolho com o cotovelo ou os pitons. Ou o Bruno Alves é um jogador muito bem comportado ou são os árbitros que se comportam muito bem na presença do Bruno Alves. Eis uma dúvida bem intrigante.

Mai nada, na muche!

sexta-feira, janeiro 16, 2009

Grimi afoga-se no álcool

Grimi afogaste-te no álcool?
Estavas com o
presidente Jamesson? Ou estavas com o osga do Rogério Alves?

São os efeitos do desgosto que teve por o Maradona não o ter ido ver jogar...
Mas acontece a todos e serve para calar as boquinhas aos que falaram do Luisão!

Carrega Benfica.

domingo, janeiro 11, 2009

Vitória sobre o Braga. O resto é conversa!!!


Acabadinho de chegar da Luz.
Meus amigos não tenhamos ilusões ... este Benfica, com muita pena minha não joga um crl. Fomos inferiores ao Braga, mesmo jogando em casa...!E a culpa é dum casmurro espanhol de seu nome Quique. 7 meses que tem a equipa em mão e zero de futebol. Hoje se não fosse o arbitro perdiamos, golo em fora de jogo e há pelo menos um penalty por assinalar a favor do Braga. É certo que fomos beneficiados mas se me perguntarem se me importava que o Benfica ganhasse todos os jogos atée ao fim do campeonato desta forma digo que ... não gosto de ganhar desta maneira.

A chama imensa: A mulher de César e o marido da Filomena.

Por Ricardo Araújo Pereira ( in ABola).

«À mulher de César», disse César referindo-se a si mesmo na terceira pessoa, à semelhança de Jardel, «não lhe basta ser séria. Também deve parecer séria.» Felizmente, no futebol português, não é preciso ser nem parecer nada. Quando, no final do Trofense-Benfica, Hélder Barbosa disse que estava «feliz por ter ajudado o Porto», estranhei. Barbosa, recordo, é jogador do Trofense. É certo que está na Trofa por empréstimo do Porto, mas está inscrito como jogador do Trofense, joga no Trofense e, em princípio, deve ajudar o Trofense. Se está no Trofense para ajudar o Porto, isso significa que, em cada jornada, o Porto entra em campo com mais do que os onze jogadores que compõem a sua equipa — o que, ao que parece, é proibido.

Pronto, disseram os meus amigos. Lá vem o exagero. Que mal tem a felicidade do rapaz por ter ajudado o clube a que está ligado contratualmente? Em tempos de crise, há que agradar ao patrão. Se contribuir para o êxito do Porto, pode ser que regresse ao clube em Junho, no final da época. E foi então que se realizou o Porto-Setúbal para a Taça da Liga. Primeiro, Bruno Vale, o guarda-redes do Setúbal (que já foi internacional A), deixou escapar uma bola fácil directamente para a cabeça do avançado do Porto, que fez o 1-0. Já disse que Bruno Vale é jogador do Porto e joga no Setúbal por empréstimo? Esqueci-me. Fica a informação. Depois, a cinco minutos do fim, com o resultado em 2-1 para o Porto, o árbitro assinala um penalty a favor do Setúbal. Para marcar, foi chamado o jogador que no ano passado se chamava Leandro Lima e tinha 20 anos, e que este ano se chama George Lima e tem 23. A única informação fidedigna de que dispomos sobre o jogador em causa é que está no Setúbal por empréstimo de outro clube. Qual? Deixem-me só consultar os meus apontamentos, que eu não posso saber tudo. Cá está: surpreendentemente, é o Porto. O leitor não adivinhava nem que estivesse dois anos a tentar, pois não? Ora bem, o jovem (ou já mais ou menos experiente) jogador chamado Leandro (ou George) foi marcar o penalty e, por azar, chutou ligeiramente por cima da barra. Refiro-me à barra que suporta as luzes do estádio, junto à cúpula. A bola também passou por cima da barra da baliza e, se houvesse um prédio de sete andares erigido sobre a linha de golo, é provável que passasse igualmente por cima dele, sem tocar nas antenas.

Nesse momento, os meus amigos telefonaram-me. «Eu não sabia que a crise estava assim tão má», disse um. «Esqueci-me da abertura do mercado. É possível voltar ao Porto já em Janeiro», disse outro. A mulher de César não durava cinco minutos no futebol português.

sexta-feira, janeiro 09, 2009

A que propósito vem aquela invocação do Estoril-Benfica disputado no Algarve?

Que raio de entrevista foi aquela ontem do Dr. Osga??? Então o bêbado, quando perguntado pelos Apitos, lembrou-se do Estoril vs Benfica???
Então e o Apito Dourado? Não aconteceu?
Não se lembrou de mais nada???
Osga ranhoso, baixa as calças aos corruptos para assegurar já o 2º lugar... Merdoso.

Caíu neve !!!

A neve "pintou de branco" a paisagem.

Fogueira de Natal em Aldeia Velha.

A época natalícia em Aldeia Velha tem um sabor a tradição, onde a fogueira de Natal se mantém como um ritual que vai juntando ao longo dos tempos as gentes da aldeia.



A fogueira de Natal foi acesa no adro da Igreja antes da missa do galo, no dia 24 de Dezembro. A noite estava fria e o calor da fogueira era bem-vindo.

Juntam-se homens, rapazes da aldeia e por vezes de terras vizinhas.


Normalmente a fogueira "consegue" estar acesa vários dias.

terça-feira, janeiro 06, 2009

Afinal não há crise!!!


Mas, se não acreditas lê isto .

domingo, janeiro 04, 2009

Trofense "castiga" Benfica.

O último vence o "Campeão de Inverno"!!! Já não há diferença entre o primeiro e o último? Muito bem feito e agora está explicado o porquê de eu dizer que esta equipa é um folp do crl. Que pobreza!!! Do pior que ja vi, estou mesmo irritado com esta merda de equipa.
Alguém que lhes explique (Aimar, Suazo, Cardozo, Binya, C Martins, Yebda, Balboa, J Ribeiro ... ) o que é o Benfica...Inadmíssivel!!! VERGONHOSO perder com o último e a levar banho de bola. Descemos ao Inferno e duvido que consigamos sair de lá...
O Trofense não sabe dar dois pontapés seguidos na bola mas, levar "olés" na Trofa é dos mais humilhante que já vi. Até doi ver jogar o benfica assim.

A chama imensa: Uma questão cromático-bovina


Por Ricardo Araújo Pereira (in ABola)

SABEMOS todos como o futebol pode ser apaixonante. E, uma vez que estamos ambos, o leitor e eu, reunidos aqui n'A BOLA, sabemos que a língua portuguesa também tem o seu encanto. Não sou daqueles que aprenderam a ler com A BOLA, mas tenho pena: as irmãs vicentinas que me ensinaram o alfabeto usavam a Cartilha Maternal, onde é menos provável encontrar a palavra Benfica. Em todo o caso, e uma vez que A BOLA junta o futebol e o aprumo linguístico, hoje gostaria de colocar uma questão que é, a um tempo, filológica e futebolística: por que razão se continua a chamar, por esses estádios de futebol, «boi preto» a profissionais que já não vestem de negro? O hábito e a tradição, no mundo do futebol, não constituem explicações válidas. Estamos a falar de um público que se adapta à mudança da cor das camisolas com uma facilidade notável. Qualquer jogador que muda de clube sabe que, dois segundos depois de estar vestido de outra cor, os mesmos adeptos que sempre o trataram bem vão agora adaptar o tratamento à sua nova indumentária. O futebol é como a moda: dá-se muita atenção à roupa. Porquê, então, manter a designação «boi preto» para designar quem mudou há anos de equipamento? A razão é esta: mesmo vestindo de amarelo, eles continuam a marrar com o vermelho. O árbitro Pedro Henriques, justamente penalizado pelo observador do jogo Benfica-Nacional, está surpreendido por ter tido má nota. E mantém que o Miguel Vítor, em queda e sem ver a bola, a interceptou propositadamente. Não será altura de haver um observador de imprensa, além de um observador de jogos? Se Pedro Henriques demonstra, em entrevistas, que não sabe a diferença entre uma bola na mão e uma mão na bola, o observador de imprensa tem de entrar em acção. É esta razão que me leva a desconfiar da ideia segundo a qual o futebol melhora com a introdução das novas tecnologias. Há árbitros que não acertam uma decisão nem que vejam um jogo ao microscópio. As novas tecnologias só melhoram o futebol se os árbitros levarem um choque eléctrico sempre que ignorarem uma das leis do jogo. Julgo que é a única maneira de pôr a tecnologia ao serviço da verdade desportiva.

Se há algum aspecto tranquilizador no futebol português trata-se do seguinte: é muito improvável que, daqui a 13 anos, o Katsouranis esteja a treinar o filho do Maxi Pereira no Sporting. Que alívio. Sempre seremos poupados a uma discussão pública como a que decorre entre o nosso trinco e o nosso lateral-direito de 1995. É sempre triste ver benfiquistas a discutirem, especialmente por causa de um jogador do Sporting. Quando o tema é assim rasteiro, toda a gente percebe logo que não há maneira de elevar a discussão.

sexta-feira, janeiro 02, 2009

"Espero que nos deixem ganhar a liga ..."

... esperas tu e espero eu!!!



Luís Filipe Vieira
«O Benfica é um projecto que nunca se completa»
No início de 2009, que muitos vêem como 'o ano de todos os perigos' devido à crise financeira mundial, o presidente do Benfica mostra segurança nas respostas, orgulho nos projectos já concretizados e confiança naquilo que ainda está a meio caminho. E quer ser campeão nacional, «para poder dar essa satisfação aos benfiquistas»
Entrevista de

José manuel delgado

Oano de 2008 acaba com o Benfica em primeiro na Liga, algo que não acontecia há 15 anos. No entanto, não foram tempos nada fáceis, especialmente a partir do momento em que Camacho saiu...

— Cada tempo tem as suas dificuldades e 2008 não escapou à regra, mas não foram maiores que outras que enfrentámos no passado - em que tivemos de recuperar o Benfica, assumir responsabilidades alheias e, ao mesmo tempo, combater a falta de verdade desportiva que se vivia no futebol português - apenas foram diferentes. Foi um ano em que desportivamente falhámos, e isso deixa sempre marcas, mas o Benfica começa, agora, a poder, finalmente, concentrar-se apenas na vertente desportiva, e isso vai reflectir-se a curto prazo. Acabar o ano em primeiro lugar é importante, é sinal de que estamos a trabalhar melhor do que no passado, mas, como outros já disseram antes de mim, é algo simbólico e aquilo que realmente queremos é ganhar o campeonato. É em Maio que temos de chegar em primeiro!

— Os objectivos empresariais já foram alcançados, faltam os objectivos desportivos?

— O fim tem de ser sempre o de ganhar no campo, mas toda a gente sabe de onde partimos. Hoje, o Benfica é reconhecido como uma organização que, do ponto de vista empresarial e financeiro, conseguiu - com uma gestão equilibrada - alcançar as metas propostas, mas de facto, ainda não conseguimos alcançar aquilo que ambicionamos do ponto de vista desportivo. A verdade é que sempre disse que a começar por algum lado teria de ser pela vertente financeira, mas o objectivo final tem de ser o êxito desportivo. Toda a gente compreende que no estado em que encontramos o Benfica, a nossa primeira prioridade foi estabilizá-lo e retirá-lo do coma em que se encontrava. Agora sim, repito, estamos em condições de nos começar a concentrar no capítulo desportivo. Daí também o investimento que fizemos este ano!

— Teme que o esforço financeiro feito pelo Benfica em 2008/09 na equipa principal possa ser boicotado por forças externas?

— A única coisa que devemos temer é pela sucessão de erros de arbitragem que adulteram a verdade desportiva, nem sempre com a respectiva responsabilização dos seus intervenientes. O esforço que fizemos para reforçar a equipa foi planeado e pensado em função do lugar que queremos devolver ao Benfica. É um investimento que todos os sócios e adeptos merecem. Mas é evidente que nenhum esforço fica a salvo de situações como as que se viveram no jogo contra o Nacional, e nem sequer foi caso único, nem isolado. Foi apenas o último de muitos erros que já nos prejudicaram ao longo desta época. Fomos os últimos a falar de arbitragem, quisemos ficar de fora, dar o benefício da dúvida, mas pelos vistos esta atitude foi penalizadora para nós.

Carlos Xistra, Olegário, Lucílio...

— Em que outros casos encontrou razões de queixa?

— Toda a gente se lembra da actuação de Carlos Xistra em Guimarães, dos dois jogos de Olegário Benquerença contra o Leixões. São dois nomes que impõem ponderação séria em futuras nomeações para jogos do Benfica, sem esquecer - porque é impossível pelo que foi a sua actuação no Estádio do Bessa o ano passado - Lucílio Baptista. Resumindo, eu não diria que não são forças externas, pelo contrário, são bem conhecidas!

— Pedro Henriques reafirmou que manteria a decisão...

— Sinceramente foi aquilo que mais me impressionou. Nunca vi um árbitro dar tantas entrevistas para justificar uma decisão, quase diria que se tentou convencer a ele próprio de que tinha razão.Para mim, tudo aquilo que se passou no jogo e depois dele foi uma surpresa desagradável em face da opinião que tinha de Pedro Henriques. No entanto, espero que aquilo que sucedeu no jogo com o Nacional tenha sido um acidente de percurso. Quero manter a minha confiança na Comissão de Arbitragem presidida por Vítor Pereira.

— Pretende manter, apesar de erros de arbitragem, como com o Nacional, uma cultura de exigência e responsabilização dos jogadores do Benfica?

— Os erros de arbitragem devem ser discutidos e tratados no local próprio. A cultura de exigência que devemos reclamar dos nossos profissionais é independente de tudo o resto e não vale apenas para os jogadores da nossa equipa profissional de futebol, nem é apenas uma reclamação de agora, é de sempre. A exigência é uma regra neste clube para todo o universo de atletas e funcionários. É um enorme esforço, aquele que se nos pede, um esforço em que ninguém é dispensável, porque o ciclo económico que está para chegar vai obrigar-nos a mobilizar todas a nossas capacidades. Aquilo que eu peço hoje foi o que sempre pedi desde que cheguei ao Benfica: trabalho sem limites, dedicação enorme!

— É possível que o Benfica mantenha Suazo, por exemplo, no plantel de 2009/10?

— Infelizmente, a decisão não está apenas nas nossas mãos. O que temos é um contrato de empréstimo sem opção de compra, por exigência, então, do Inter. Mesmo que haja vontade da nossa parte, não temos autonomia em relação a essa decisão. É um jogador que tem as características profissionais e humanas que este clube procura, vamos aguardar e ver os desenvolvimentos, na certeza de que se nos for dada a oportunidade vamos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para o manter cá. Mas tenho a convicção de que não vai ser fácil.

— A continuidade de Reyes depende fundamentalmente do Benfica?

— A situação em relação ao Reyes é diferente. Já é público, o Rui Costa já o assumiu. A decisão, neste caso, é nossa. Há uma opção de compra assumida, portanto, neste caso a situação é completamente diferente da anterior, temos a capacidade de manter o atleta do nosso lado.

— O Apito Dourado e o Apito Final trouxeram algo de novo ao futebol português?

— Trouxeram, pelo menos, a denúncia de que o futebol português viveu à sombra de uma mentira durante muitos anos. Mas trouxeram mais, a certeza de que ainda há pessoas íntegras, capazes e preocupadas com a verdade, e isso é algo que devemos saudar. A nível da justiça desportiva já houve condenações. A nível da justiça comum, os processos continuam. São processos complexos, demorados, mas já percebemos todos que durante anos houve esquemas que adulteraram a verdade desportiva. É tão claro, hoje, o que se passou ao longo de anos! O mais absurdo de tudo, e que é o melhor indicador de tudo o que disse até aqui, é que a defesa de algumas pessoas está preocupada apenas na não admissão da prova em vez de, como devia, estar fundamentada na contestação da prova. A prova existe, ninguém a contesta, ninguém recusa que tenha acontecido, nem como aconteceu. Estão unicamente preocupados em impedir que possa ser usada. Já todos percebemos o que aconteceu e isso é algo que já ninguém pode apagar!

— O Benfica tentou fazer valer os direitos que entendia assistirem-lhe junto da UEFA, a propósito da condenação por tentativa de corrupção de Pinto da Costa, mas não viu o assunto resolvido em 2008/09. O seu clube vai continuar empenhado nessa luta?

— Esse sempre foi um problema da UEFA a que o Benfica respondeu quando foi chamado. Quem deve continuar empenhado na luta pela verdade desportiva deve ser a UEFA e a própria Federação Portuguesa de Futebol. Aliás, devo lembrar que os órgãos da FPF ratificaram as decisões da Comissão Disciplinar. O futebol defende-se agindo contra quem viola as regras e põe em causa a verdade desportiva. O que nos moveu foi uma questão de princípio e por isso, independentemente de sermos campeões este ano, vamo-nos manter vigilantes!

— Hoje, a chamada oposição interna, sente-se menos do que quando pegou no clube?

— Não sei, nunca tive como uma das minhas preocupações diárias medir o grau de oposição com que esta direcção contava. As críticas não me preocupam, desde que sejam construtivas e não façam mal ao clube, desde que não sejam oposição ao próprio clube. A minha preocupação está focada para outras coisas bem mais importantes. Hoje parece que tudo foi fácil, que o clube viveu sempre como vive hoje. Muitos dos que hoje reclamam, esqueceram-se do que foi a herança que tivemos de assumir e do que isso significou em termos estruturais. O Benfica correu o risco de desaparecer. Muitos daqueles que no passado só se aproveitaram do Benfica, que se conformaram com a gestão de Vale e Azevedo, que nunca se atreveram a questionar o caminho que estava a ser seguido pelo clube, são aqueles que hoje se limitam a criticar. Criticam com um único intuito: fazer regressar o clube ao tempo da anarquia e da instabilidade. Não têm uma ideia, um projecto, apenas uma vontade: voltar a ter protagonismo.

As relações com

o 'novo' rui costa

— A entrada em cena de Rui Costa como director desportivo e administrador da SAD tem correspondido às expectativas que nele depositava?

— Sem dúvida. O Rui faz parte do passado e do presente deste clube e representa, ao mesmo tempo, o seu futuro. Conheço-lhe, como poucos, as suas qualidades. Sei da competência, do querer e do empenho que põe em tudo o que faz. O Rui Costa é a nossa melhor garantia de um projecto desportivo sustentado e integrado.

— Como são as suas relações diárias com Rui Costa, que informações partilham, que impressões trocam?

— Como devem ser. Falamos de tudo, partilhamos tudo, do futebol e da administração, mas ele sabe que tem autonomia. E essa autonomia vem da confiança que todos temos no seu trabalho. Foi por isso que esperei por ele, e o trabalho realizado até agora é a melhor garantia de que há um projecto!

— Quique tem bom ambiente entre os adeptos. Isso ajuda a manter em alta o apoio à equipa?

— Os adeptos perceberam o que está em causa. Têm sido insuperáveis no apoio que têm dado à equipa. Tenho a certeza de que esse apoio se vai manter, porque é uma parte fundamental deste projecto. Sem o apoio dos adeptos não faz sentido todo este trabalho!


— São de esperar reforços no Benfica durante em Janeiro?

— Não, isso não está nas nossas cogitações. A SAD entende que o plantel é suficiente para que os objectivos sejam alcançados.

As recomendações dos médicos
O presidente do Benfica garante que não lhe «falta energia para as batalhas de 2009» ironizando que «apenas aquilo que me falta é autorização médica, porque ando com a tensão muito alta, para assistir aos jogos do Benfica, ao vivo ou na TV.» Assim se explica a ausência de Luís Filipe Vieira (que há um ano esteve internado com uma pneumonia, mal completamente debelada) dos últimos jogos dos encarnados. Vieira fez questão de elucidar que «esta situação deverá manter-se ainda durante mais algum tempo.» No entanto, o líder encarnado deixou a pedagogia de lado e não escondeu o bichinho que o ataca cada vez que o Benfica actua, abrindo outra possibilidade para ver as partidas do actual comandante da Liga: «Bom, não vou aos jogos, pelo menos enquanto não me decidir a ignorar as recomendações médicas...!»

«Não nos queixamos de falta de militância»
Luís Filipe Vieira tem-se desdobrado, dentro e fora das fronteiras pátrias, em encontros com a nação encarnada. No início do primeiro mandato, em 2003, Vieira era tímido nessas manifestações. Hoje, não esconde o prazer enorme que sente no contacto directo com as bases. «Este ano» diz o presidente encarnado, «os sócios e simpatizantes têm sido de uma dedicação total, têm apoiado a equipa, têm sabido estar presentes nos momentos bons, mas principalmente nos momentos menos bons, e isso temos de o saber destacar.» Feito o elogio - aliás confirmado pelas estatísticas de assistências aos jogos da Liga de Clubes, onde a média caseira é de 43 mil espectadores - Luís Filipe Vieira fez questão de afirmar que, «o Benfica, ao contrário de outros clubes, não se queixa de falta de militância!»





— Tem feito da verdade desportiva um dos pontos fortes do seu discurso. Sente que esta época há sinais de mudança positiva, ou, na prática, pouco mudou?

— Quero acreditar que algo mudou, mas a prática leva-me a ser prudente nesse capítulo. Espero que os agentes desportivos não percam a oportunidade que foi dada pela justiça desportiva para cortar com o passado. Seria demasiado grave para todos se assim não fosse!

O Benfica e a crise financeira Mundial

— O actual quadro competitivo no futebol profissional está à altura das expectativas do Benfica?

— É público que o Benfica está interessado em melhorá-lo, mas como fez até aqui, as propostas serão sempre apresentadas dentro da Liga, aos seus órgãos e dirigentes. Em todo o caso posso adiantar que o Benfica está disponível a ajudar a Liga a fazer investimentos no capítulo da arbitragem, seja em meios tecnológicos, seja na profissionalização. Não temos preferência em relação a nenhum deles, estamos disponíveis para ajudar desde que daí resultem melhorias significativas para a arbitragem portuguesa.

— Há condições, no seio da Liga, de promover alterações que não só moralizem o futebol, mas também ajudem a criar riqueza, evitando a praga dos salários em atraso que aflige muitos clubes ditos profissionais?

— Creio que neste momento há condições e vontade de trabalhar no sentido de moralizar o futebol e obter mais receitas. É evidente que - a nível económico - o que aí vem vai obrigar a Liga a redobrar esforços, mas com uma estratégia concertada e as opções certas penso ser possível superar as dificuldades que se adivinham. Do Benfica podem esperar total cooperação. Mas denunciaremos sempre os jogos de poder que se instalam em algumas Assembleias Gerais, como aqueles que se viveram quando recenetemente se discitiam propostas para alteração do Regulamento Desportivo.

— A crise financeira mundial afectou muitas instituições bancárias. Esse facto teve reflexo no dia-a-dia do Benfica?

— Não, pelo menos para já. Mas o Benfica não é uma 'ilha' e é natural que as restrições ao crédito bancário que estão a afectar a economia também se façam sentir neste sector. Antecipando esse tipo de problemas iniciámos já uma diversificação das fontes de financiamento, em particular com a emissão de Papel Comercial que terá lugar durante Janeiro.

Sem decisão oficial

de recandidatura

— Qual foi a evolução da situação financeira do Benfica ao longo de 2008?

— Este é um ano de forte investimento e por isso não são de esperar resultados financeiros em linha com as últimas épocas.

Comparativamente a 2007/2008, as contas serão afectadas por dois factores. O primeiro e o mais relevante pelo seu impacto, o facto do Benfica não ter alienado o passe de qualquer um dos seus jogadores mais importantes e teve oportunidade para o fazer. O segundo, de menor expressão, a saída prematura das competições europeias. Mas neste caso, acredito que compensaremos o diferencial com uma melhor performance na Liga.

— 2009 é ano de eleições no Benfica. Vai recandidatar-se?

— Ainda faltam alguns meses até lá e muito trabalho pela frente. Não quero dizer ainda nada a esse respeito, devemos viver um dia de cada vez. No tempo certo farei a minha avaliação e tomarei uma decisão, sendo certo que a minha família - a grande prejudicada durante todos estes anos - terá uma palavra importante a dizer.

— É um cenário plausível que a questão dos direitos televisivos venha a influenciar, até com a chegada de outros candidatos, as eleições?

— Não creio, isso seria admitir que há benfiquistas que estariam interessados em candidatar-se, não porque tivessem um projecto para o Benfica, mas apenas para serem 'testas de ferro' de determinados grupos, e isso eu recuso-me a acreditar que seja possível. É demasiado mesquinho!

— O que está, em seu entender, ainda por fazer no Benfica, depois do saneamento financeiro, do novo Estádio, do Centro de Estágio e Treinos do Seixal e da Benfica TV?

— O Benfica é um projecto que nunca se completa, haverá sempre novas metas por cumprir. O que fizemos até aqui foi um trabalho de recuperação do Clube, a nível das suas infra-estruturas, a nível da sua credibilidade, a nível da sua organização. Isso foi feito, agora temos de nos preocupar em voltar a implementar uma dinâmica vencedora no domínio desportivo.

— O Benfica continua a representar uma substancial fatia do mercado nacional. Até onde pode crescer, o que está a ser feito nesse âmbito?

— Não queremos ser como os outros, queremos continuar a crescer e há apenas uma estratégia: valorizar as pessoas, porque verdadeiramente são elas o motor do Benfica. Não são as acções em bolsa, a SAD, ou os activos, o importante são os benfiquistas, são a única coisa que verdadeiramente é insubstituível! Por isso é que eles estão sempre no centro das nossas preocupações! Vamos continuar a inovar a nível de novos produtos que possam cativar mais sócios, que façam as pessoas aproximar-se do Clube. O Kit de sócio, os parceiros associados, todas as campanhas promocionais, e todo um conjunto de empresas que vão desde a área da saúde, às telecomunicações e viagens. É por aqui que passa o Benfica.

— Como vai ser a expansão e fundamentalmente a solidificação da marca Benfica nos países de expressão portuguesa?

— É um mercado em que devemos apostar fortemente. Estamos ligados a eles pela língua, pela cultura, pelos afectos mas também pelos muitos jogadores desses países que ajudaram a construir a memória do Benfica. Pessoalmente, acredito nas virtudes das relações de proximidade, nos contactos directos, no intercâmbio de experiências. Aliás, a digressão que fizemos no ano passado, é a melhor prova do que acabo de dizer. Temos de voltar com regularidade a esses países, porque eles também fazem parte da nossa história.

— Gosta de ser presidente do Benfica, é-lhe confortável andar de Casa em Casa, junto das bases?

— A coisa que mais me agrada é o contacto directo com os benfiquistas. Sempre procurei ser um presidente próximo de todos, porque sei que a verdadeira força no clube está nas bases, está nas pessoas. Quando aqui cheguei assumi o desafio numa perspectiva de missão, mas nunca irei reclamar que salvei o Benfica, nunca o ouvirão da minha boca. Fomos todos que conseguimos trazer o Clube até aqui, servi apenas como um farol que conseguiu alertar e congregar os sócios à volta Clube. Mas também é verdade - como tenho repetido nas Casas que visito - que os sócios - que conseguiram fazer recuperar o Benfica - têm de manter o mesmo nível participação na vida do Clube, que tiveram nos momentos mais críticos. Quaisquer que sejam as decisões que importa tomar, elas devem ser partilhadas e sufragadas pelo maior número de sócios possível em cada momento, porque só assim se pode reforçar o Clube e ambicionar o seu crescimento. O Benfica será tanto maior quanto maior for a participação dos seus associados na partilha das opções que devem ser tomadas.

da vida pessoal, ao 'desastre' de atenas

— Tem a vida organizada de forma a continuar a dedicar várias horas diárias ao clube?

— Diria de forma contrária, tenho a minha vida desorganizada de forma a poder passar muitas horas por dia no Benfica. Mas não digo isto com qualquer ponta de insatisfação, pelo contrário. Gosto do que faço, das horas que dedico ao Benfica e da forma como sinto, todos os dias, a equipa com quem trabalho motivada a continuar. Nos últimos anos temos conseguido antecipar problemas e desenhar as respectivas soluções. É esta mentalidade que nos vai permitir continuar a crescer.

— Sinceramente, acredita que o Benfica, que tem sido tão irregular exibicionalmente, tem condições para chegar ao título nacional?

— Creio que temos todas as condições para lutar pelo título.

— O que disse a jogadores e técnicos depois do «desastre» de Atenas?

— Que quando acreditamos no trabalho que está a ser desenvolvido, temos de manter o rumo, independentemente de alguns acidentes que possam acontecer.

Que quando acreditamos no trabalho que está a ser desenvolvido devemos levantar a cabeça e manter o rumo.

— Que votos gostaria de formular para 2009?

— Para o ano que agora começa gostaria de poder oferecer a todos os benfiquistas o título de campeão nacional. Sei que a equipa está empenhada de alma e coração nesse grande objectivo. Espero que nos deixem ganhar a Liga dentro de campo! Fora de campo, nunca, como outros já fizeram!


Claques, gente boa, gente má
O Benfica em nada alterará a política que tem seguido com as claques. «Faremos como até aqui», diz o presidente, «sabendo que o seu apoio é importante para a equipa e da grande vontade que tem em transmitir esse apoio. Mas enquanto não preenchermos requisitos legais que são exigidos, não os podemos reconhecer enquanto tal!»

Há poucas semanas, membros dos No Name Boys foram presos por actividades que eram tudo menos futebol, como A BOLA titulou. Luís Filipe Vieira, a propósito dessse caso, afirmou que o seu «único desconforto» foi «ter assistido a uma tentativa de confundir o futebol do Benfica com práticas que nada têm a ver com futebol. Há gente boa e má em todo o lado e é bom que as pessoas percebam isso!»

Também houve, em 2008, alguns momentos tensos em Assembleias Gerais, imputados às franjas mais radicais dos No Name Boys.

Vieira desdramatiza, afirmando que, para ele, «os únicos momentos complicados são quando o Benfica não ganha ou quando os golos são mal invalidados, não são as Assembleias Gerais com os sócios.»



«Modalidades? Gestão rigorosa, máximo empenho»
A mudança nas Modalidades do Benfica é vista por Luís Filipe Vieira como tendo origem em «decisões pouco rigorosas, mas convenientes em função do protagonismo mediático que algumas pessoas podem obter, mas que do ponto de vista da gestão se revelam profundamente erradas.» Quanto às opções a tomar, Vieira diz que o Benfica tinha «dois caminhos, manter o rumo que levava e possivelmente, hoje, já teria sido obrigado a fechar algumas das Modalidades ou alterar o rumo e conseguir combinar uma gestão orçamental rigorosa com a exigência de máximo desempenho desportivo. Foi isso que foi feito e é para aí que devemos apontar.»

Para o presidente dos encarnados «temos sempre uma estranha tendência para discutir mais o curto prazo do que o médio e o longo prazo», esclarecendo que «quando o problema se levantou, a primeira coisa que fiz foi reunir com todos os treinadores e seccionistas das Modalidades, pedi-lhes apoio para que trabalhássemos em conjunto. Devo dizer que foram inexcedíveis.» Acabou por ser uma das figuras emblemáticas do Benfica, Carlos Lisboa a assumir responsabilidades na área. Luís Filipe Vieira garante que teve, «não só do Director-Geral, Carlos Lisboa, mas de todos os seccionistas e treinadores a compreensão e apoio necessários. Todos entendem o problema e as suas implicações no futuro e todos partilham da solução.»

in ABola.