sexta-feira, outubro 30, 2009

Coluna do Senador: Pode não chegar para ser campeão

Por Sílvio Cervan in Abola (30 Outubro 2009)

Numa semana em que o Benfica assumiu a liderança do campeonato, que joga futebol de forma brilhante, numa altura em que temos um dos melhores ataques de sempre e uma das melhores médias de golos, quando Cardozo lidera a lista de melhores marcadores, quando somos primeiros do grupo da Liga Europa e quando os nossos jogadores são chamados às melhores selecções do Mundo, porque tenho tanto receio do futuro?

Na última segunda-feira depois de ganhar 6-1, repito 6-1, sendo que o golo do adversário foi marcado em fora de jogo e um dos que nos foi invalidado era completamente regular, depois de ver Patacas ser poupado duas vezes à expulsão, assisti ao topete de reclamarem que um penalty ( terceiro golo do Benfica) não devia ter sido assinalado e isso influenciou na vitória encarnada.

Comentadores, jornalistas e treinadores reclamavam um segundo amarelo para Aimar sem sequer terem cuidado de verificar que o argentino não tinha nenhum amarelo.

Um cretino é um cretino. Muitos cretinos são muitos cretinos. O ódio ao Benfica, a cegueira com que nos analisam os jogos, não é mais do que a face visível daquilo que nos preparam.

Assim, já não foi importante que com 0-0 tenha existido um penalty por marcar a favor da Académica no Dragão aos oito minutos. Assim foi irrelevante a expulsão perdoada ao Bruno Alves ainda com 0-0 e assim desapareceu dos resumos o fora de jogo mal tirado ao Sougou ainda com o mesmo 0-0.

Jogar muito e bem, ser muito melhor pode não chegar para ser campeão.

Acredito muito em Jorge Jesus ele talvez saiba porque é que em dez jogos oficias (nove do campeonato e um da Taça) tivemos cinco vezes árbitros do Porto.

Queria estar optimista, não consigo porque tudo isto me cheira a esturro. Resta-me agradecer a Jesus e pedir que esteja atento.

terça-feira, outubro 27, 2009

Rolo compressor não pára!



mai nada Pedro.

Esclarecido! A falta que não existiu.



do que te queixas ó Ruben?

Esclarecido!

Os 4 dedos não eram para o banco do Nacional, era para jogar em linha

«Se estiverem atentos à minha forma de me expressar em campo já podiam ter reparado que quando estou a falar com os avançados levanto dois dedos. Nesse caso, estava a falar para os meus defesas, eles sabem o que o gesto quer dizer. É para continuarem a jogar em linha, para tirarmos profundidade ao adversário. Por coincidência, foi a seguir ao 4-1», explicou.


segunda-feira, outubro 26, 2009

Carrega ... Jesus.

Até que enfim que vejo um treinador a sério no meu clube a "encavar" estes jornaleiros.
O jornaleiro avençado da SortTV ficou a olhar para o Jesus a pensar que seria agora que iria levar uma cabeçada.
"O Benfica não mete bolas fora...." assim é que se fala... Chega de anti-jogo
"Você quer falar de futebol, ou de confrontos pessoais?..."
"O que é que você quer saber sobre futebol?..."
Acho que aquele jornalista, vai "grunhir" mansinho nas próximas conferências de imprensa.

Priceless...

Comunicado: Será que a ERC agora fica calada?

Na manhã de hoje, em letras gordas e em primeira página, o 24 Horas titula “Director do Futsal do Benfica suspeito de burla de 2,5 milhões”. É um título sugestivo, capaz de captar a atenção do leitor mais desatento e, ao mesmo tempo, garantir a venda de um número significativo de exemplares. O problema é que a chamada de primeira página é falsa. Da capa para à página 14, o director passa a ex-director e, afinal, já nada tem a ver com o Benfica desde 2007. Será que alguém na ERC se preocupa com este tipo de jornalismo? Sinceramente acreditamos que não.

Esperemos, pelo menos, que os leitores do 24 horas o façam, porque isto é enganar os leitores! Já agora, um esclarecimento adicional: o Sr. Luís Moreira nunca foi director do Sport Lisboa e Benfica. Tinha, efectivamente, responsabilidades no Futsal, numa altura em que a modalidade era ‘externa’ ao Clube, ou seja, usava o nome do Benfica, mas era uma organização autónoma ao Clube. Foi precisamente com a fuga do Sr. Luís Moreira que o Benfica decidiu assumir a gestão da modalidade do Clube. Já agora, este esclarecimento serve também para a TVI.
in http://www.slbenfica.pt/Clube/Noticias/noticiasclube_clubecomunicadofutsal_261009_52600.asp

domingo, outubro 25, 2009

A chama imensa: Jorge Jesus não tem mão na equipa



Por Ricardo Araujo Pereira (in Abola, edição de 24 Outubro 2009)

Lamento muito, mas um adepto não deve apenas dizer bem. Sobretudo quando é fácil. Apesar do bom futebol, das vitórias, do imenso receio que o Benfica inspira aos adversários, da profunda satisfação que todos os benfiquistas sentem quando vêem a equipa jogar, nem tudo corre bem. Um treinador deve exercer um controlo perfeito sobre a equipa e Jorge Jesus, por muito que me custe admiti-lo, não consegue. São já várias as conferências de imprensa em que o treinador do Benfica lembra que a equipa não pode golear sempre. Os jogadores, num acto de indisciplina recorrente, e que mereceria castigo sério, continuam a desmenti-lo. Quando chegou ao Benfica, Jorge Jesus disse que os jogadores iriam jogar o dobro do que haviam jogado no ano passado. Neste momento, os jogadores jogam o quádruplo do que Jorge Jesus pensava que eles iam jogar. É muito feio faltar ao prometido.

As falsas expectativas que o treinador do Benfica lançou no início da época tiveram efeitos muito negativos até na minha vida pessoal. Quando soube que o Benfica jogaria o dobro do que havia jogado no ano passado fiquei contente, mas não demasiado. O Benfica não jogava assim tanto para que a perspectiva de passar a jogar apenas o dobro fosse especialmente apelativa. Por isso, cometi a imprudência de marcar compromissos profissionais para dias de jogo do Benfica. Não pude ver no estádio a goleada ao Everton e fui forçado a acompanhar a goleada ao Belenenses apenas na televisão. Tivesse Jorge Jesus sido rigoroso e eu teria metido licença sem vencimento até ao fim da época.

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Muito embora o Benfica seja, neste momento, uma máquina de triturar equipas e fazer golos, muita gente adverte ainda para os perigos que podem resultar do entusiasmo dos benfiquistas. Pelos vistos, o entusiasmo benfiquista é perigoso. Quando as outras equipas perdem, o adversário joga melhor. Quando o Benfica perde, a culpa é do entusiasmo dos sócios. Não se percebe a razão pela qual os outros treinam: segundo esta curiosa teoria, basta entusiasmarem-nos o terceiro anel para estarmos em apuros. O mais interessante é que o mesmo entusiasmo, tão contraproducente, também é apontado como um factor que nos beneficia. Sportinguistas e portistas queixam-se de que a onda de entusiasmo contagia os jornais e empurra o Benfica, o treinador do Braga lamenta que o Benfica seja levado ao colo pela euforia dos seus próprios adeptos. Em Portugal, ser levado ao colo pelo entusiasmo dos adeptos é crime, ser levado ao colo pela arbitragem é dirigismo brilhante. O treinador do Braga, por exemplo, nunca se queixou disso. Calha sempre estar a olhar para o chão.

A vergonha continua.

Protegido do Sistema apita Benfica (Correio da Manhã)

Preparem-se para amarelos e castigos, pois é mais uma vergonhosa nomeação para um jogo que antecede uma saída a Braga.

O sistema no seu melhor.

Carrega Benfica.

Uma vergonha esta capa...

Os jornaleiros avençados querem colocar pressão na equipa com palavras fora do contexto.



O que o LFV disse foi: "Se soubermos ser determinados, se nos concentrarmos nos desafios essenciais, podem ter a certeza, nada nem ninguém nos poderá parar".
Uma vergonha ... a única referencia que o presidente fez à equipa é que tinham de manter os pés bem assentes no chão e respeitar todos os adversários.

Carrega Benfica.

sexta-feira, outubro 23, 2009

Manuel Machadês no seu melhor!

«O melhor, agora, é não jogar na Luz. A falta de comparência só dá derrota por 3-0»

Neste inferno manda Jesus (in Abola)


Está de volta o inferno da Luz, ficaram de pronto a saber os adeptos do Everton, que mesmo que não tenham chegado assustados voltaram a casa queimados por uma goleada que não estava, de certeza, nos seus planos. Mas este é um inferno diferente. Nele há beleza, nele há solidariedade, com os adeptos portugueses a juntarem-se aos ingleses na luta para que o Mundo não esqueça o desaparecimento da pequena Maddie. É até um inferno onde... manda Jesus, um treinador que não terá poderes mágicos mas fez o milagre de devolver ao Benfica a antiga mística, agora também na Europa. Nova goleada já não se estranha, e os adeptos encarnados cada vez com mais razões para acreditarem que o seu Benfica é, cada vez mais, o melhor clube do Mundo.

Coluna do Senador: O prazer de ver o Benfica jogar

Por Sílvio Cervan in ABola

Na última semana o Benfica ganhou 6-0 para a Taça de Portugal ao Monsanto e ontem por 5-0 aos Ingleses do Everton. Esta semana estamos pois a ganhar por 11-0, o que nos deixa moderadamente optimistas.

Se a vitória ao Monsanto para a Taça foi apenas a maior do século XXI do Benfica nesta competição, não podemos deixar de lembrar que esse mesmo Monsanto disputa o mesmo escalão do Gondomar quando nos eliminou, numa época em que eramos treinados pelo professor Jesualdo Ferreira.

Tudo é relativo, os oito ao V. Setubal, os quatro ao Belenenses, os quatro ao Vorskla Poltava, os cinco ao Leixoes ou os cinco de ontem aos católicos de Liverpool. Haverá sempre quem não consiga ver méritos em nada daquilo que o Benfica tem feito esta época, ou, que vendo, não os consegue admitir.

Paulo Bento teve na Letónia um relvado ao nível daquele do Estádio de Alvalade, o que foi uma vantagem na adaptação e na qualidade do jogo, enquanto o FC Porto conseguiu segurar a vantagem contra os poderosos cipriotas do Apoel.

O Everton é uma equipa boa, foi das melhores que jogaram este ano no Estádio da Luz, mas no futebol também é preciso ter sorte e o Everton não teve sorte nenhuma no sorteio da Liga Europa quando lhe calhou o Benfica pela frente.

Muito dificil será seguramente o jogo da próxima segunda-feira à noite. O Benfica-Nacional da Madeira, da ultima época, marcou negativamente todo o percurso do ano transacto.

Esperemos, desta feita, uma arbitragem de nível, e o Benfica com o nível que nos tem habituado este ano. Não somos campeões, não ganhámos a Taça de Portugal nem a Liga Europa. Mas que gostamos e temos prazer em ver o Benfica jogar, lá isso temos...

sábado, outubro 17, 2009

A chama imensa: A minha pátria já está no Mundial




Por Ricardo Araújo Pereira in Abola.

Bom, não estará completamente, mas para lá caminha. Não quero parecer demasiado optimista. É certo que faltam ainda uns dois jogos decisivos mas, em princípio, em breve fica tudo resolvido e a minha nação estará na África do Sul: Luisão e Ramires já se apuraram, Aimar e Di María (e, quem sabe, Saviola) também, Óscar Cardozo está igualmente qualificado, Quim, César Peixoto e Nuno Gomes podem estar quase, assim como Maxi Pereira, e o seleccionador de Javi Garcia já disse que o tem debaixo de olho. Vai ser um Mundial em cheio, talvez como o de 1990, em que também estivemos presentes. Decorria a fase de grupos quando o meu primo me telefonou: «Estás a ver o jogo do Benfica?» Claro que estava. Boa parte das pessoas chamava-lhe Brasil-Suécia, mas era o jogo do Benfica: Ricardo Gomes, Mozer, Valdo, Schwarz, Thern e Magnusson como titulares, e Glenn Stromberg ainda entrou, para dar ao jogo um cheirinho a velhas glórias. Foi um belo desafio dos meus compatriotas. Espero que o próximo Mundial me traga mais desses.

Talvez a maioria dos leitores não compreenda, mas sempre senti que o meu país é o Benfica. Sou português, claro, até porque o Benfica é português. Sou lisboeta, até porque o estádio da Luz fica em Lisboa. Mas a minha pátria é o Benfica. Sempre achei que pertencia mais ao país de Schwartz, Valdo e Filipovic do que ao de Fernando Couto, Jorge Costa e Sá Pinto. Os jogadores do Benfica são meus compatriotas; os da selecção nacional, nem sempre. Muito provavelmente, o leitor considerará que sou estranho, mas eu sinto-me muito mais compatriota de Ruben Amorim ou Fábio Coentrão do que de Liedson ou Pepe. É absurdo, eu sei, mas é assim.

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Tenho estado a fazer uns tratamentos e aguardo resultados positivos em breve. Todos os dias, escrevo 10 vezes num caderno a frase «O Benfica não é obrigado a golear todos os jogos». E depois leio e finjo que acredito. Tudo isto serve para tentar moderar o entusiasmo, que é injustificado. O calendário tem sido favorável ao Benfica. Ainda não defrontou Porto, ou Sporting, o que já aconteceu com os outros. O Benfica limitou-se a dar três ao facílimo Paços de Ferreira (que empatou com o Porto) e dar quatro ao muito macio Belenenses (que empatou com o Sporting). Tudo jogos fáceis, claro. O avanço do Benfica não significa nada. Basta-me repetir esta frase um bom número de vezes e pode ser que passe a acreditar nisso. Os sportinguistas e portistas já conseguiram. Deve ser uma tarefa simples.