Por Ricardo Araújo Pereira (in ABola)
QUANDO o, digamos, jornalista António Tavares-Teles foi apanhado numa das mais edificantes escutas do processo Apito Dourado, temi pelo futuro profissional do, digamos, jornalista António Tavares-Teles. Depois, li que o Conselho Deontológico do Sindicato dos Jornalistas concluiu que o, digamos, jornalista Tavares-Teles tinha infringido «objectivamente o n.º 1 do Código Deontológico (…) que obriga a relatar os factos com rigor e exactidão e interpretá-los com honestidade», e ofendera a deontologia profissional — e cheguei a pensar que o, digamos, jornalista Tavares-Teles não voltaria a escrever nos jornais. Só depois me lembrei de um facto importante: vivemos em Portugal, e aqui tudo é possível.
O caso explica-se depressa: o, digamos, jornalista Tavares-Teles escrevia uma coluna chamada O Pato no jornal O Jogo. Certo dia, o bem informado Pato sugeriu que Deco abandonaria a Selecção se fosse injustamente castigado pelo acto corriqueiro e inofensivo de ter atirado uma bota a um árbitro. A escuta da conversa telefónica entre o, digamos, jornalista Tavares-Teles e Pinto da Costa era precisamente sobre esse texto. Cito o jornal Correio da Manhã de 24 de Julho de 2007: «Pelo que se pode ler da transcrição da referida escuta telefónica percebe-se (…) que, além de ter sido combinado, o teor do texto era falso, já que, conforme assumiu Pinto da Costa noutra conversa telefónica, servia apenas como forma de pressão e de chantagem para com os elementos do Conselho Disciplinar da Liga de Clubes». Cito agora alguns dos momentos mais notáveis da escuta:
Tavares-Teles: (…): Olha pá, eu já escrevi aquela história do Deco (…). O Manuel Tavares [director de O Jogo] estava a querer pôr aquilo em grande destaque, pá!
Pinto da Costa: Não, não! Tem mais impacto aí.
Como se não fosse suficientemente habilitado como dirigente, o presidente do Porto ainda revela talento para o jornalismo, e é capaz de definir o lugar em que os textos devem sair para terem mais impacto. A escuta prossegue com a legítima preocupação do, digamos, jornalista Tavares-Teles: quando Deco fosse confrontado com uma intenção que nunca manifestara, como reagiria? Vale a pena ler o diálogo entre dois grandes senhores da comunicação social:
Tavares-Teles: O gajo não é maluco o suficiente para dizer que não, que não é nada, que é tudo mentira?
Pinto da Costa: Não! Eu falo com o Antero e ele avisa!
É interessante referir a escolha vocabular do, digamos, jornalista Tavares-Teles, para quem aquele que opta por dizer a verdade é, e cito, um «maluco».
Quando a escuta foi publicada o, digamos, jornalista Tavares-Teles esbracejou, ameaçou processar o mundo inteiro, e depois não processou ninguém e foi esbracejar para casa. Foi o melhor que fez: livrou-se de mais vergonhas e continua a escrever nos jornais — o que constitui, creio eu, um excelente negócio para os jornais: os textos de opinião são caros, mas os ditados não devem ser especialmente dispendiosos.
Ontem, o professor Carlos Queiroz talvez tenha pretendido surpreender os suecos, mas julgo que acabou por embasbacar os portugueses. Nenhum indígena estaria à espera que o lateral-esquerdo fosse um extremo, que o trinco e o lateral-direito fossem centrais, e que o ponta-de-lança fosse um médio ofensivo. Os bons treinadores surpreendem o adversário; os excelentes surpreendem a própria equipa.
Sobre o jogo, há que dizer duas coisas. Primeiro, foi um excelente resultado: da última vez que jogámos contra onze jogadores vestidos de azul e amarelo levámos seis. Aqui está um progresso que se saúda. Segundo, a arbitragem foi isenta, o que constitui um escândalo: é raríssimo haver um jogo no Dragão em que a equipa da casa não é beneficiada. É lamentável que a FIFA não respeite tradições ancestrais.
De resto, tudo correu bem. Durante a partida, os comentadores da TVI exibiram aquele chauvinismo a que os jornalistas estão obrigados durante os jogos da Selecção. Destaco a observação segundo a qual os suecos se tinham apresentado com uma formação demasiado defensiva. Enfim, nem todos os treinadores podem ter o arrojo do professor Queiroz, que passou a maior parte do jogo com quatro centrais em campo.
Ontem, Filipe Soares Franco afirmou que «o Benfica não pode continuar a agredir o presidente do Sporting», na medida em que isso deteriora as relações entre os clubes. Concordo apenas em parte: pode minar as relações agora, mas melhora-as a longo prazo. Recordo que, em Outubro de 2003, Soares Franco fez insinuações desagradáveis relativamente à relação de Pinto da Costa com os árbitros e disse que «o Papa estava a morrer». Pinto da Costa respondeu que Franco era indigno e prometeu que nunca mais o cumprimentaria. Hoje, são unha com carne. Está visto que, dentro de seis anos, Benfica e Sporting serão grandes amigos.
domingo, março 29, 2009
sábado, março 28, 2009
quinta-feira, março 26, 2009
Notícia de última hora.
Já foi decidido pelo Tribunal, a polémica questão sobre a Taça da Liga.
À semelhança do caso "Esmeralda", o Tribunal decidiu que o Sporting pode visitar a Taça:
ÀS Segunda quartas e Sextas, tendo ainda um Fim de Semana de 15 em 15 dias.
Cpts
(Chegou por mail)
P.S.: Já agora, aproveitem e vejam outros troféus ...as Taças dos Campeões Europeus!!!
À semelhança do caso "Esmeralda", o Tribunal decidiu que o Sporting pode visitar a Taça:
ÀS Segunda quartas e Sextas, tendo ainda um Fim de Semana de 15 em 15 dias.
Cpts
(Chegou por mail)
P.S.: Já agora, aproveitem e vejam outros troféus ...as Taças dos Campeões Europeus!!!
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mal dizer
Contra a corrente: A verdadeira crónica da final da Taça da Liga.
Por Leonor Pinhão (in ABola)
Há coisas incríveis. Desde sábado, a cada dia que passa ganha maior importância a Taça da Liga, competição acabada de instaurar no calendário oficial do futebol português. Vai apenas na segunda edição e se já teve dois vencedores — Vitória de Setúbal e Benfica — tem um único derrotado, o Sporting, duas vezes batido na final e, curiosamente, duas vezes vencido no desempate através da marcação de grandes penalidades, o que é obra.
Mais ou menos por esta altura, na semana passada, a Taça da Liga não tinha a menor importância. Para os rivais de Lisboa ter de disputá-la era praticamente um castigo, uma afronta, uma humilhação. Porque importante, mesmo importante, era o campeonato e a Taça de Portugal, provas históricas com vencedor declaradamente antecipado, o que também é obra.
Não foi fácil a qualificação do Sporting para a final da Taça da Liga. Se os meios tecnológicos disponíveis no mercado fossem chamados a ajudar as equipas de arbitragem nas suas decisões — o que é urgente que aconteça! —, o Benfica teria jogado no sábado, no Algarve, com o Rio Ave, o que também não seria nada fácil.
Também é verdade que não seria necessário recorrer a um meio tecnológico ultra-sofisticado para medir os «cinco metros», unanimemente aferidos pela crítica especializada, da situação de fora-de-jogo em que o eficiente Vukcevic partiu para bater, a escassos momentos do final do jogo, o valoroso guarda-redes do Rio Ave, estabelecendo o resultado num 1-0 favorável aos visitantes. E às suas pretensões de se deslocarem, pelo segundo ano consecutivo, a Faro para tentarem conquistar a tal Taça da Liga.
Os visitados, os vilacondenses, aceitaram com fair play o erro da equipa de arbitragem. Ou se não aceitaram ninguém deu por isso…
E assim se chegou a uma final entre Benfica e Sporting, o que é sempre qualquer coisa de muito especial. Como se não bastasse tanta especialidade, foi nomeado para arbitrar o desafio um juiz de Setúbal chamado Lucílio Baptista. Por diferentes motivos, a nomeação não agradou ninguém.
Os sportinguistas não lhe perdoam os 12-1 com o Bayern Munique. É que se não fosse Lucílio Baptista nada daquilo tinha acontecido, essa é que é a verdade.
Mais do que os golos de Liedson na época de 2007/2008, o empurrão decisivo para a qualificação directa do Sporting para a Liga dos Campeões de 2008/2009 nasceu no apito de Lucílio Baptista de tal modo afinado nas derradeiras jornadas da última Liga que o Benfica, no Bessa, não conseguiu melhor do que um nulo num jogo muito intenso que valeu mil protestos dos encarnados e que valeu, sobretudo, a perda de 2 pontinhos essenciais para que o Sporting chegasse ao segundo lugar e à entrada directa na maior competição europeia de clubes.
Depois, enfim, depois foi o que se viu… Pelo que se compreende a malapata que os sportinguistas têm com o tal árbitro.
Não foi a primeira vez que, por linhas tortas, Lucílio Baptista humilhou o Sporting. Apitou, uma vez, um derby, em Alvalade no tempo em que André Cruz pontificava entre os leões como o melhor marcador de livres directos do mundo. Pois Lucílio apitou 47 faltas à entrada da área do Benfica e André Cruz nunca acertou. Nos minutos de descontos, para equilibrar as estatísticas do jogo, o árbitro Baptista apitou uma falta a favor do Benfica, perto do grande círculo do meio campo, e o egípcio Sabry fez um golão faraónico.
As queixas do Benfica contra Lucílio Baptista são mais comezinhas. É muito simplesmente o árbitro que em toda a história do futebol português mais jogadores do Benfica expulsou, mais penalties contra o Benfica marcou. Em 2003, nas Antas, conseguiu expulsar Ricardo Rocha num lance de tal forma limpo disputado com Deco que o próprio José Mourinho veio, no final da partida, dizer que Rocha não tinha tocado no brasileiro, melhor, no ex-brasileiro.
Ricardo Rocha ficou tão aborrecido que despiu a camisola e, em pleno relvado, a atirou para Lucílio Baptista em sinal de protesto.
Estando a par deste acontecimento, os serviços de inteligência do Sporting levaram para o Algarve, no sábado, a lição bem estudada. Era preciso equilibrar as coisas. Chama-se a isto política de comunicação. E, assim, foram dadas ordens aos jogadores do Sporting para que, à primeira decisão desfavorável de Lucílio Baptista, o jogador do Sporting mais próximo tirasse a camisola e a atirasse na direcção do árbitro.
Mas não foi fácil cumprir com a instrução. Derlei e Polga esmeravam-se na sarrafada e Lucílio a ver, tranquilo. Depois, chegou o golo do Sporting, precedido de uma falta de Vukcevic sobre Maxi Pereira e Lucílio a mandar seguir. Quando o Benfica empatou, de grande penalidade de sabor raro, os serviços de inteligência do Sporting gritaram para dentro do campo para Pedro Silva:
— Atira-lhe com a camisola! Atira-lhe com a camisola!
Mas Pedro Silva não ouviu. Quem ouviu foi Liedson que, imediatamente, atirou com a camisola. Mas atirou-a mal. Atirou-a a Paulo Bento.
— Se isto for para penalties, não conte comigo, mister!
Ora isto desmoraliza uma equipa. E foi o que se viu no desempate por grandes penalidades. Depois, na entrega das medalhas, o atrevido Liedson foi ter com Pedro Silva e perguntou-lhe:
— Ouve lá, porque é que não atiraste com a camisola ao árbitro?
— E tu porque é que não atiraste o penalty? — respondeu-lhe Pedro Silva de mau humor.
— Porque já perdi quatro vezes nos penalties desde que aqui cheguei! — retorquiu-lhe o levezinho.
E foi nesse preciso momento que Pedro Silva, de raiva, atirou ao chão com a medalha que acabara de receber das mãos do presidente da Liga.
Éevidente que os jogos desta importância não se decidem só dentro das quatro linhas. O presidente do Sporting bem se tem esforçado para o explicar ainda que por portas travessas e por frases misteriosas. Como esta:
— Nunca mais na minha vida vou falar com Lucílio Baptista! — disse no final da partida.
O que levanta algumas questões. Como estas:
1) Mas falava antes?
2) E porquê?
3) E a que propósito?
Também se mostrou indignado o presidente do Sporting pelo facto de o Benfica ter pedido aos serviços competentes controlo anti-doping para a final da Taça da Liga. E afirmou, erroneamente, que nunca no Sporting houve um caso positivo de dopagem, ao contrário do que já aconteceu no Benfica.
Está certamente esquecido o presidente do Sporting daquelas Voltas a Portugal em bicicleta em que ao vencedor, um atleta do seu clube, foi-lhe retirado o ceptro depois do resultado das análises. O que, aliás, motivou uma das frases mais inesquecíveis do reportório cómico do desporto de alta competição em Portugal.
— Só se foi do Sumol…
Lembram-se?
Há coisas incríveis. Desde sábado, a cada dia que passa ganha maior importância a Taça da Liga, competição acabada de instaurar no calendário oficial do futebol português. Vai apenas na segunda edição e se já teve dois vencedores — Vitória de Setúbal e Benfica — tem um único derrotado, o Sporting, duas vezes batido na final e, curiosamente, duas vezes vencido no desempate através da marcação de grandes penalidades, o que é obra.
Mais ou menos por esta altura, na semana passada, a Taça da Liga não tinha a menor importância. Para os rivais de Lisboa ter de disputá-la era praticamente um castigo, uma afronta, uma humilhação. Porque importante, mesmo importante, era o campeonato e a Taça de Portugal, provas históricas com vencedor declaradamente antecipado, o que também é obra.
Não foi fácil a qualificação do Sporting para a final da Taça da Liga. Se os meios tecnológicos disponíveis no mercado fossem chamados a ajudar as equipas de arbitragem nas suas decisões — o que é urgente que aconteça! —, o Benfica teria jogado no sábado, no Algarve, com o Rio Ave, o que também não seria nada fácil.
Também é verdade que não seria necessário recorrer a um meio tecnológico ultra-sofisticado para medir os «cinco metros», unanimemente aferidos pela crítica especializada, da situação de fora-de-jogo em que o eficiente Vukcevic partiu para bater, a escassos momentos do final do jogo, o valoroso guarda-redes do Rio Ave, estabelecendo o resultado num 1-0 favorável aos visitantes. E às suas pretensões de se deslocarem, pelo segundo ano consecutivo, a Faro para tentarem conquistar a tal Taça da Liga.
Os visitados, os vilacondenses, aceitaram com fair play o erro da equipa de arbitragem. Ou se não aceitaram ninguém deu por isso…
E assim se chegou a uma final entre Benfica e Sporting, o que é sempre qualquer coisa de muito especial. Como se não bastasse tanta especialidade, foi nomeado para arbitrar o desafio um juiz de Setúbal chamado Lucílio Baptista. Por diferentes motivos, a nomeação não agradou ninguém.
Os sportinguistas não lhe perdoam os 12-1 com o Bayern Munique. É que se não fosse Lucílio Baptista nada daquilo tinha acontecido, essa é que é a verdade.
Mais do que os golos de Liedson na época de 2007/2008, o empurrão decisivo para a qualificação directa do Sporting para a Liga dos Campeões de 2008/2009 nasceu no apito de Lucílio Baptista de tal modo afinado nas derradeiras jornadas da última Liga que o Benfica, no Bessa, não conseguiu melhor do que um nulo num jogo muito intenso que valeu mil protestos dos encarnados e que valeu, sobretudo, a perda de 2 pontinhos essenciais para que o Sporting chegasse ao segundo lugar e à entrada directa na maior competição europeia de clubes.
Depois, enfim, depois foi o que se viu… Pelo que se compreende a malapata que os sportinguistas têm com o tal árbitro.
Não foi a primeira vez que, por linhas tortas, Lucílio Baptista humilhou o Sporting. Apitou, uma vez, um derby, em Alvalade no tempo em que André Cruz pontificava entre os leões como o melhor marcador de livres directos do mundo. Pois Lucílio apitou 47 faltas à entrada da área do Benfica e André Cruz nunca acertou. Nos minutos de descontos, para equilibrar as estatísticas do jogo, o árbitro Baptista apitou uma falta a favor do Benfica, perto do grande círculo do meio campo, e o egípcio Sabry fez um golão faraónico.
As queixas do Benfica contra Lucílio Baptista são mais comezinhas. É muito simplesmente o árbitro que em toda a história do futebol português mais jogadores do Benfica expulsou, mais penalties contra o Benfica marcou. Em 2003, nas Antas, conseguiu expulsar Ricardo Rocha num lance de tal forma limpo disputado com Deco que o próprio José Mourinho veio, no final da partida, dizer que Rocha não tinha tocado no brasileiro, melhor, no ex-brasileiro.
Ricardo Rocha ficou tão aborrecido que despiu a camisola e, em pleno relvado, a atirou para Lucílio Baptista em sinal de protesto.
Estando a par deste acontecimento, os serviços de inteligência do Sporting levaram para o Algarve, no sábado, a lição bem estudada. Era preciso equilibrar as coisas. Chama-se a isto política de comunicação. E, assim, foram dadas ordens aos jogadores do Sporting para que, à primeira decisão desfavorável de Lucílio Baptista, o jogador do Sporting mais próximo tirasse a camisola e a atirasse na direcção do árbitro.
Mas não foi fácil cumprir com a instrução. Derlei e Polga esmeravam-se na sarrafada e Lucílio a ver, tranquilo. Depois, chegou o golo do Sporting, precedido de uma falta de Vukcevic sobre Maxi Pereira e Lucílio a mandar seguir. Quando o Benfica empatou, de grande penalidade de sabor raro, os serviços de inteligência do Sporting gritaram para dentro do campo para Pedro Silva:
— Atira-lhe com a camisola! Atira-lhe com a camisola!
Mas Pedro Silva não ouviu. Quem ouviu foi Liedson que, imediatamente, atirou com a camisola. Mas atirou-a mal. Atirou-a a Paulo Bento.
— Se isto for para penalties, não conte comigo, mister!
Ora isto desmoraliza uma equipa. E foi o que se viu no desempate por grandes penalidades. Depois, na entrega das medalhas, o atrevido Liedson foi ter com Pedro Silva e perguntou-lhe:
— Ouve lá, porque é que não atiraste com a camisola ao árbitro?
— E tu porque é que não atiraste o penalty? — respondeu-lhe Pedro Silva de mau humor.
— Porque já perdi quatro vezes nos penalties desde que aqui cheguei! — retorquiu-lhe o levezinho.
E foi nesse preciso momento que Pedro Silva, de raiva, atirou ao chão com a medalha que acabara de receber das mãos do presidente da Liga.
Éevidente que os jogos desta importância não se decidem só dentro das quatro linhas. O presidente do Sporting bem se tem esforçado para o explicar ainda que por portas travessas e por frases misteriosas. Como esta:
— Nunca mais na minha vida vou falar com Lucílio Baptista! — disse no final da partida.
O que levanta algumas questões. Como estas:
1) Mas falava antes?
2) E porquê?
3) E a que propósito?
Também se mostrou indignado o presidente do Sporting pelo facto de o Benfica ter pedido aos serviços competentes controlo anti-doping para a final da Taça da Liga. E afirmou, erroneamente, que nunca no Sporting houve um caso positivo de dopagem, ao contrário do que já aconteceu no Benfica.
Está certamente esquecido o presidente do Sporting daquelas Voltas a Portugal em bicicleta em que ao vencedor, um atleta do seu clube, foi-lhe retirado o ceptro depois do resultado das análises. O que, aliás, motivou uma das frases mais inesquecíveis do reportório cómico do desporto de alta competição em Portugal.
— Só se foi do Sumol…
Lembram-se?
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quarta-feira, março 25, 2009
No reino da Osgalândia.
Pedro Silva empurra Lucílio com uma peitada, chama-lhe ladrão, não tem fair-play, lança a medalha para longe e é tratado com herói nacional da Osgalândia !
Isto só mesmo no reino da Osgalândia.
Isto só mesmo no reino da Osgalândia.
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sporting
terça-feira, março 24, 2009
Um pedido de desculpa
Eu só espero até ao final do dia de hoje ( e já passaram 72 horas!!!) por um pedido de desculpa do lagartão Lucílio Batista a todos os benfiquistas por não ter expulso o lagarto Polga em 2 lances que provocaram uma lesão no menisco a David Suazo!!! Obrigado.
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domingo, março 22, 2009
Frase do dia.
"Bati penálti com toda a tranquilidade" Carlos Martins
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sábado, março 21, 2009
Desculpem lá mas para mim ganhar assim...
...sabe ainda melhor, ganhar assim ainda me dá mais gosto.
Até o penalti estavamos a ser muito roubados.
Polémica porque o Benfica ganhou?!?! Se não tivesse havido penalti ninguém falaria das expulsões perdoadas aos lagartos. Cambada de calimeros.
O Benfica venceu o caneco de cerveja "a Carlsberg Cup".
Polémica porque o Benfica ganhou?!?! Se não tivesse havido penalti ninguém falaria das expulsões perdoadas aos lagartos. Cambada de calimeros.
Siga. É por causa destes nossos moralismos, que andamos há mias 20 anos a ser comidos.
Quantas vezes o lagarto do Lucilio, já nos prejudicou? E tivesse sido ao contrário, de certeza que os lagartos não lamentavam.
Quantas vezes o lagarto do Lucilio, já nos prejudicou? E tivesse sido ao contrário, de certeza que os lagartos não lamentavam.
O Benfica venceu o caneco de cerveja "a Carlsberg Cup".
Somos o primeiro grande a vencer a Taça da Liga e o resto é conversa.♫ bla bla bla bla!
♫ bla bla bla bla!
♫ bla bla bla bla!
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sexta-feira, março 20, 2009
Sim! Hoje é Sexta-feira...
Veja a imagem com maior resolução aqui.
Três pintores tailandeses criaram um quadro, pintado a óleo e com 13 metros quadrados, em que juntaram 103 influentes personagens da história mundial.
Os pintores ainda tentaram vender este quadro a um museu, mas como não obtiveram sucesso nas negociações, decidiram colocar a reprodução do quadro na internet e actualmente a obra está a ser divulgada em vários blogs e sites, criando desta forma inúmeros espaços de discussões sobre a identidade dos personagens recriados no quadro.
Com o título "Discutindo a Comédia Divina com Dante", a obra junta científicos, políticos, artistas, ditadores e desportistas em cenários emblemáticos, como a Muralha da China e as Pirámides do Egipto.
Eu assim de repente já descubri para aí uns 100 ;)
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coisas estranhas
quinta-feira, março 19, 2009
Dia do pai.
Um dia o filho pergunta ao pai:
"Papa, vens correr comigo a maratona?"
O pai responde que sim, e ambos correm a primeira maratona juntos. Um outro dia, volta a perguntar ao pai se quer voltar a correr a maratona com ele, ao que o pai responde novamente que sim.
Correm novamente os dois.
Certo dia, o filho pergunta ao pai: "papa, queres correr comigo o Ironman? (O Ironman é o mais difícil...exige nadar 4 km, andar de bicicleta 180 km e correr 42E o pai diz que sim.Isto é tudo muito simples...até que se vejam estas imagens...fantástico!
Liguem o som e vejam :
http://www.youtube.com/watch?v=Wy8hOOvM0t0&feature=related
Um feliz dia do pai.
"Papa, vens correr comigo a maratona?"
O pai responde que sim, e ambos correm a primeira maratona juntos. Um outro dia, volta a perguntar ao pai se quer voltar a correr a maratona com ele, ao que o pai responde novamente que sim.
Correm novamente os dois.
Certo dia, o filho pergunta ao pai: "papa, queres correr comigo o Ironman? (O Ironman é o mais difícil...exige nadar 4 km, andar de bicicleta 180 km e correr 42E o pai diz que sim.Isto é tudo muito simples...até que se vejam estas imagens...fantástico!
Liguem o som e vejam :
http://www.youtube.com/watch?v=Wy8hOOvM0t0&feature=related
Um feliz dia do pai.
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dia do pai
terça-feira, março 17, 2009
A caminho de Espanha.
(Foto tirada em Ciudad Rodrigo no Carnaval)
Quem legendar melhor a foto ganha uma grade de minis.
by zedaldeia : "Quique Flores e os seus sevilhanos a caminho de Espanha"
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segunda-feira, março 16, 2009
domingo, março 15, 2009
Flores é de menos para o Benfica.
Editorial de Fernando Guerra (in ABola)
"À 22ª jornada do campeonato da Liga, Enrique Flores ainda não foi capaz de medir a grandeza do Benfica. Comporta-se como treinador de equipa do meio da tabela, sem chama nem ambição, para quem a diferença entre o ganhar e o perder se esgota na história de cada jogo. Homem de interessantes ideias, fluente discurso e atraente visual tem cativado mais pelo que diz do que propriamente pelo que faz.
Beneficiando da infinita tolerância lusa para quem vem de fora e que tanto irrita os treinadores portugueses, Flores lá vai passando por entre os pingos da chuva. Não por força das exibições ou dos resultados, porque esses raramente têm fugido à vulgaridade, mas através de invulgar capacidade de interpretar sentimentos e de traduzir reacções. Depois de outra descolorida actuação, com erros mil vezes repetidos e com uma cada vez mais notória dificuldade em descruzar braços para emendar ineficazes decisões, Flores, além do problema em ler a história do jogo, revela mais duas deficiências: na visão e na audição.
Primeira: Quique teve a desfaçatez de transformar comportamento sem nexo dos seus jogadores num dos trabalhos que menos reparos lhe mereceu. Extraordinário!
Segunda: na substituição de Cardozo a plateia da Luz de imediato expressou a sua indignação, mas Flores, claro, entendeu que os assobios foram de aplauso e não de protesto; afinal, quem estava na mira do descontentamento dos adeptos era o jogador e não ele. Outra vez extraordinário!
No dia, ou na noite, em que poderá ter afastado o Benfica da corrida pelo título, Quique optou pela ironia ou, simplesmente, demonstrou aquilo que é. De menos para treinar clube de tão rica história."
Mais uma verdade.
"À 22ª jornada do campeonato da Liga, Enrique Flores ainda não foi capaz de medir a grandeza do Benfica. Comporta-se como treinador de equipa do meio da tabela, sem chama nem ambição, para quem a diferença entre o ganhar e o perder se esgota na história de cada jogo. Homem de interessantes ideias, fluente discurso e atraente visual tem cativado mais pelo que diz do que propriamente pelo que faz.
Beneficiando da infinita tolerância lusa para quem vem de fora e que tanto irrita os treinadores portugueses, Flores lá vai passando por entre os pingos da chuva. Não por força das exibições ou dos resultados, porque esses raramente têm fugido à vulgaridade, mas através de invulgar capacidade de interpretar sentimentos e de traduzir reacções. Depois de outra descolorida actuação, com erros mil vezes repetidos e com uma cada vez mais notória dificuldade em descruzar braços para emendar ineficazes decisões, Flores, além do problema em ler a história do jogo, revela mais duas deficiências: na visão e na audição.
Primeira: Quique teve a desfaçatez de transformar comportamento sem nexo dos seus jogadores num dos trabalhos que menos reparos lhe mereceu. Extraordinário!
Segunda: na substituição de Cardozo a plateia da Luz de imediato expressou a sua indignação, mas Flores, claro, entendeu que os assobios foram de aplauso e não de protesto; afinal, quem estava na mira do descontentamento dos adeptos era o jogador e não ele. Outra vez extraordinário!
No dia, ou na noite, em que poderá ter afastado o Benfica da corrida pelo título, Quique optou pela ironia ou, simplesmente, demonstrou aquilo que é. De menos para treinar clube de tão rica história."
Mais uma verdade.
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Benfica o melhor e maior do mundo
Até no próprio site do Benfica!!!
Fui alertado na caixa de comentários para a mais um atentado contra o Benfica.
Então não é que o administrador do site (plivedesportos) do Benfica colocou na sondagem sobre a taça da liga... uma foto do Olimpiakos! ?!? Conforma aqui.
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A chama imensa: A credibilidade sazonal das irmãs Salgado
Por Ricardo Araújo Pereira (in ABola)
No momento em que escrevo, nenhuma das irmãs Salgado é de fiar. No entanto, nem sempre foi assim. No princípio, Carolina Salgado era uma respeitada primeira dama, e o presidente do Porto tinha nela confiança suficiente para a fazer fotografar junto dos mais importantes troféus ganhos pelo clube, tendo ficado especialmente célebre o retrato em que Carolina aparece a enfiar um rafeiro dentro de um caneco obtido em Gelsenkierchen. Quando Carolina Salgado acusou Pinto da Costa de entregar um envelope com dinheiro ao árbitro Augusto Duarte, a sua credibilidade desvaneceu-se, e nunca mais foi autorizada a introduzir canídeos em taças, nem sequer na da Liga Intercalar. Foi nessa altura que a credibilidade da família Salgado migrou de Carolina para a irmã Ana. Até que Ana Salgado acusou Pinto da Costa de lhe ter dado um primeiro envelope com 500 euros, e depois um envelope mensal com 5.000 euros, para que depusesse a seu favor no julgamento do Caso do Envelope.
O leitor já terá reparado que há mais envelopes nesta história do que na Papelaria Fernandes. Tenho estado a elaborar um projecto para abrir uma papelaria em frente ao Estádio do Dragão, uma vez que, a confirmarem-se todas estas acusações, Pinto da Costa gasta tantos envelopes que a Portucel terá de fazer horas extraordinárias.
Seja como for, assim que falou nos envelopes, Ana Salgado perdeu toda a credibilidade que tinha. Essa é outra recorrência deste caso: sempre que alguém fala em envelopes, perde credibilidade. A referência a sobrescritos é inversamente proporcional ao prestígio dos intervenientes. Não é por acaso que Pinto da Costa, a personalidade mais credível de toda esta história, não só não fala em envelopes como parece muito pouco interessado em ouvir falar neles.
Ainda assim, o Caso do Envelope, por mais polémico que seja, consegue cristalizar aquilo que o futebol e o desporto têm de mais positivo. É bonito constatar que dois adversários como Miguel Sousa Tavares e eu conseguem dar as mãos, ainda que metaforicamente, e encontrar um ponto de concórdia precisamente a propósito deste processo judicial. No histórico dia 21 de Agosto de 2007, Miguel Sousa Tavares escreveu, nestas mesmas páginas, o seguinte: «Por que razão a D. Carolina — com o curriculum vitae e as motivações de vingança que se conhecem — é uma testemunha tão credível para a dra. Maria José Morgado, e a irmã, sem passado nem motivações correspondentes, é apenas uma difamadora, quando se atreve a vir a público desmentir a maninha?» É o que se chama ter razão antes do tempo, e só está ao alcance dos grandes analistas. Resta-me esperar que alguém oiça Miguel Sousa Tavares e dê a Ana Salgado a credibilidade que ele reclama.
Mai nada RAP, na muche!
No momento em que escrevo, nenhuma das irmãs Salgado é de fiar. No entanto, nem sempre foi assim. No princípio, Carolina Salgado era uma respeitada primeira dama, e o presidente do Porto tinha nela confiança suficiente para a fazer fotografar junto dos mais importantes troféus ganhos pelo clube, tendo ficado especialmente célebre o retrato em que Carolina aparece a enfiar um rafeiro dentro de um caneco obtido em Gelsenkierchen. Quando Carolina Salgado acusou Pinto da Costa de entregar um envelope com dinheiro ao árbitro Augusto Duarte, a sua credibilidade desvaneceu-se, e nunca mais foi autorizada a introduzir canídeos em taças, nem sequer na da Liga Intercalar. Foi nessa altura que a credibilidade da família Salgado migrou de Carolina para a irmã Ana. Até que Ana Salgado acusou Pinto da Costa de lhe ter dado um primeiro envelope com 500 euros, e depois um envelope mensal com 5.000 euros, para que depusesse a seu favor no julgamento do Caso do Envelope.
O leitor já terá reparado que há mais envelopes nesta história do que na Papelaria Fernandes. Tenho estado a elaborar um projecto para abrir uma papelaria em frente ao Estádio do Dragão, uma vez que, a confirmarem-se todas estas acusações, Pinto da Costa gasta tantos envelopes que a Portucel terá de fazer horas extraordinárias.
Seja como for, assim que falou nos envelopes, Ana Salgado perdeu toda a credibilidade que tinha. Essa é outra recorrência deste caso: sempre que alguém fala em envelopes, perde credibilidade. A referência a sobrescritos é inversamente proporcional ao prestígio dos intervenientes. Não é por acaso que Pinto da Costa, a personalidade mais credível de toda esta história, não só não fala em envelopes como parece muito pouco interessado em ouvir falar neles.
Ainda assim, o Caso do Envelope, por mais polémico que seja, consegue cristalizar aquilo que o futebol e o desporto têm de mais positivo. É bonito constatar que dois adversários como Miguel Sousa Tavares e eu conseguem dar as mãos, ainda que metaforicamente, e encontrar um ponto de concórdia precisamente a propósito deste processo judicial. No histórico dia 21 de Agosto de 2007, Miguel Sousa Tavares escreveu, nestas mesmas páginas, o seguinte: «Por que razão a D. Carolina — com o curriculum vitae e as motivações de vingança que se conhecem — é uma testemunha tão credível para a dra. Maria José Morgado, e a irmã, sem passado nem motivações correspondentes, é apenas uma difamadora, quando se atreve a vir a público desmentir a maninha?» É o que se chama ter razão antes do tempo, e só está ao alcance dos grandes analistas. Resta-me esperar que alguém oiça Miguel Sousa Tavares e dê a Ana Salgado a credibilidade que ele reclama.
Mai nada RAP, na muche!
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Benfica o melhor e maior do mundo
Titulo do jornal "ABola" de hoje, " Quique já não vê, nem ouve"
Só podes estar a brincar seu casmurro, seu merdoso, eu diria melhor..."Quique já não vê, nem nunca quis ouvir".
Não sei se não vale a pena mandá-lo embora já.
Não sei se não vale a pena mandá-lo embora já.
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Benfica o melhor e maior do mundo
sábado, março 14, 2009
Finalmente ... o Benfica chegou ao 3º lugar.
Hoje digo: BASTA!
Quique, és muito mau para treinar o Benfica!!! Tirar o Cardozo para meter o Nuno Gomes?!?!
Meus amigos não tenhamos mais ilusões ... este Benfica, com muita pena minha não joga um crl.
Fomos inferiores ao Guimarães, mesmo jogando em casa...!E a culpa é dum casmurro, dum merdoso espanhol de seu nome Quique. 9 meses que tem a equipa em mão e zero de futebol.
Não se admite o que se passou hoje no relvado da Luz, tudo falhou, não há uma equipa a jogar futebol, há 11 "marionetas" a puxar cada um para seu lado. Não há uma única jogada com principio meio e fim.
Enfim, o jogo foi péssimo, e ninguém esta mais chatiado do que eu.
Atenção que o jogador do Guimarães está em fora de jogo!!!
Até podes ser bom treinador mas não conseguiste fazer do Benfica uma equipa. Por isso RUA.
Meus amigos não tenhamos mais ilusões ... este Benfica, com muita pena minha não joga um crl.
Fomos inferiores ao Guimarães, mesmo jogando em casa...!E a culpa é dum casmurro, dum merdoso espanhol de seu nome Quique. 9 meses que tem a equipa em mão e zero de futebol.
Não se admite o que se passou hoje no relvado da Luz, tudo falhou, não há uma equipa a jogar futebol, há 11 "marionetas" a puxar cada um para seu lado. Não há uma única jogada com principio meio e fim.
Enfim, o jogo foi péssimo, e ninguém esta mais chatiado do que eu.
Atenção que o jogador do Guimarães está em fora de jogo!!!
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sexta-feira, março 13, 2009
É inacreditável.
«Juro perante este tribunal e perante Deus que é totalmente falso que, com envelope ou sem envelope, eu tenha pago alguma coisa ao senhor Augusto Duarte. Se eu estou a faltar à verdade, que caia todo o mal sobre a coisa que mais amo neste mundo: a minha filha. Se estiver a falar a verdade, que caia todo o mal deste mundo sobre quem engendrou tudo isto sobre mim».
Épico.
Coitado do homem.
O mafioso tem cá uma lata.
Tenho muita pena da filha dele.
Épico.
Coitado do homem.
O mafioso tem cá uma lata.
Tenho muita pena da filha dele.
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Apito Dourado,
Corrupção,
fc porto
quarta-feira, março 11, 2009
Um adepto fervoroso do Atlético de Madrid.
Como não sou hipócrita, afirmo convictamente que durante o jogo Porto-Atlético de Madrid vou ser um adepto fervoroso do Atlético de Madrid, voltando à condição de "Português" logo após o apito final do árbitro. Força Simão. Força Colchoneros.
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coisas da bola
segunda-feira, março 09, 2009
A chama imensa: Mortágua turva
Por Ricardo Araújo Pereira (in ABola 08-03-2009)
A generalidade das pessoas sabe que, em tribunal, é proibido fazer acusações falsas. Um juiz conselheiro jubilado sabe-o melhor ainda. É por isso que o testemunho do juiz António Mortágua, no âmbito do chamado Caso do Envelope, é gravíssimo. O problema é que, no futebol português, tudo o que é gravíssimo acaba por ser arquivado.
Vamos por partes. O juiz António Mortágua, quando depunha em tribunal na qualidade de testemunha arrolada pela defesa de Pinto da Costa, disse que 2500 euros era um valor ridiculamente baixo para a tabela de preços que se praticava na altura em que Pinto da Costa é acusado de ter oferecido quantia igual a um árbitro. A declaração foi proferida em tom divertido. Foi nessa altura que o procurador, imbuído do espanto que tomaria qualquer pessoa decente, perguntou se então sempre era verdade que havia pagamentos a árbitros — e a boa disposição do juiz acabou. Segundo os jornais, gerou-se um silêncio confrangedor. E Mortágua foi forçado a confirmar: realmente havia corrupção na arbitragem, e ele até sabia de um caso de suborno ao árbitro de um Feirense-Beira-Mar.
António Mortágua entrou no tribunal com o objectivo de ilibar o amigo e fazer pouco dos acusadores, e saiu da sala com a certeza de que tinha conseguido exactamente o contrário: o testemunho do juiz provou que a história do envelope não é uma fantasia inventada por uma ex-mulher ressentida e de fraca credibilidade mas uma hipótese, pelos vistos, bastante verosímil, e demonstrou que Pinto da Costa convoca para sua defesa gente que tem conhecimento de casos de corrupção na arbitragem e não os denuncia nem condena. Há dias em que um juiz conselheiro jubilado não devia sair de casa.
Talvez seja bom lembrar que António Mortágua exercia, na altura dos factos relatados, o cargo de presidente do Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol. Quantas iniciativas tomou ele para punir os culpados pelo pior delito que se pode cometer no mundo do futebol, delito esse que ele conhece suficientemente bem para relatar numa sala de tribunal? Zero. Exactamente, amigo leitor, aquele número que vem imediatamente antes do um. O presidente do Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol tinha conhecimento de que havia árbitros corruptos e sabia de cor a tabela de preços pelos quais eles habitualmente se deixavam corromper. É possível que a palavra justiça tenha significados que me escapam.
Mai nada RAP, na muche!
A generalidade das pessoas sabe que, em tribunal, é proibido fazer acusações falsas. Um juiz conselheiro jubilado sabe-o melhor ainda. É por isso que o testemunho do juiz António Mortágua, no âmbito do chamado Caso do Envelope, é gravíssimo. O problema é que, no futebol português, tudo o que é gravíssimo acaba por ser arquivado.
Vamos por partes. O juiz António Mortágua, quando depunha em tribunal na qualidade de testemunha arrolada pela defesa de Pinto da Costa, disse que 2500 euros era um valor ridiculamente baixo para a tabela de preços que se praticava na altura em que Pinto da Costa é acusado de ter oferecido quantia igual a um árbitro. A declaração foi proferida em tom divertido. Foi nessa altura que o procurador, imbuído do espanto que tomaria qualquer pessoa decente, perguntou se então sempre era verdade que havia pagamentos a árbitros — e a boa disposição do juiz acabou. Segundo os jornais, gerou-se um silêncio confrangedor. E Mortágua foi forçado a confirmar: realmente havia corrupção na arbitragem, e ele até sabia de um caso de suborno ao árbitro de um Feirense-Beira-Mar.
António Mortágua entrou no tribunal com o objectivo de ilibar o amigo e fazer pouco dos acusadores, e saiu da sala com a certeza de que tinha conseguido exactamente o contrário: o testemunho do juiz provou que a história do envelope não é uma fantasia inventada por uma ex-mulher ressentida e de fraca credibilidade mas uma hipótese, pelos vistos, bastante verosímil, e demonstrou que Pinto da Costa convoca para sua defesa gente que tem conhecimento de casos de corrupção na arbitragem e não os denuncia nem condena. Há dias em que um juiz conselheiro jubilado não devia sair de casa.
Talvez seja bom lembrar que António Mortágua exercia, na altura dos factos relatados, o cargo de presidente do Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol. Quantas iniciativas tomou ele para punir os culpados pelo pior delito que se pode cometer no mundo do futebol, delito esse que ele conhece suficientemente bem para relatar numa sala de tribunal? Zero. Exactamente, amigo leitor, aquele número que vem imediatamente antes do um. O presidente do Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol tinha conhecimento de que havia árbitros corruptos e sabia de cor a tabela de preços pelos quais eles habitualmente se deixavam corromper. É possível que a palavra justiça tenha significados que me escapam.
Mai nada RAP, na muche!
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domingo, março 08, 2009
É nestes jogos que se ganham campeonatos.
Eu tinha dito que não falava de futebol mas não resisti a mais uma hora do mais fraquinho que já vi o Benfica fazer, salvou-se o resultado...
O que eu digo para me animar... sinceramente estou-me a cagar para a exibição.
Eu quero é ganhar todos os jogos. Se algum jogador da Naval ajudasse como os do Leixoes ajudaram, se calhar era mais fácil...
Mas, eh pá o nosso treinador é uma vergonha...marcamos um golo aos 3 mins e deixamos de jogar à bola!!! Haja paciência para esta pouca-vergonha!
O que eu digo para me animar... sinceramente estou-me a cagar para a exibição.
Eu quero é ganhar todos os jogos. Se algum jogador da Naval ajudasse como os do Leixoes ajudaram, se calhar era mais fácil...
Mas, eh pá o nosso treinador é uma vergonha...marcamos um golo aos 3 mins e deixamos de jogar à bola!!! Haja paciência para esta pouca-vergonha!
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Hoje não vou falar de futebol - homenagem ao sexo feminino.
Hoje comemora-se mais um dia da mulher, o Dia Internacional da Mulher.
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Dia Internacional da Mulher
sexta-feira, março 06, 2009
Há um buraco nas contas do Benfica.
A coluna do Senador: Há um buraco nas contas (in Abola)
Por Sílvio Cervan
Finalmente estamos todos de acordo numa análise. Nós, benfiquistas e os nossos adversários: há um imenso buraco nas contas do Benfica. Assim torna-se difícil o trabalho que tem sido feito.
Ora vamos tentar repor a verdade nas contas e comunicar à CMVM.
Mais dois pontos contra o Rio Ave por penalty por marcar a nosso favor; não esquecer o golo mal anulado e penalty por marcar no Estádio do Mar, o que dá mais dois pontinhos; mais dois ainda contra o Nacional por golo mal anulado ao Benfica; para sermos justos vamos devolver dois pontinhos que temos a mais contra o Sp. Braga; não esquecer também o sr. Elmano que no Restelo não marcou um penalty e perdoou uma expulsão, ou seja mais dois pontitos; adicionar também mais dois pontos pela invenção do penalty no Dragão, e por fim considerar que os prejuízos contra o V. Setúbal não podem ser invocados porque num jogo assim não temos moral para falar. Dar os parabéns ao Sporting e ao Trofense que nos venceram com mérito e qualidade.
Agitar tudo, ligar a calculadora, e ver que nos faltam oito pontos. Ou seja há buraco nas contas. Onde se lê «a dois pontos de distância do FC Porto» dever-se-ia ler «com seis de avanço da concorrência».
Pode a CMVM fazer algo? Não creio. Aplica-se aqui o artigo 35 do código das sociedades comerciais à Liga? Não julgo. Mas que há buraco nas contas, disso, quase todos os benfiquistas se aperceberam.
Grande sublinhado para a coragem de João Vieira Pinto que assumiu ser contra as naturalizações no futebol português. Não está em causa o imenso valor dos jogadores, está em análise o princípio do que deve ser uma Selecção Nacional. Grande jogador dentro de campo, acertivo na análise fora dele. Numa semana em que o êxito de Riade foi lembrado podíamos traçar um caminho que nos permita repeti-lo.
Agarra que é ladrão!!!
Por Sílvio Cervan
Finalmente estamos todos de acordo numa análise. Nós, benfiquistas e os nossos adversários: há um imenso buraco nas contas do Benfica. Assim torna-se difícil o trabalho que tem sido feito.
Ora vamos tentar repor a verdade nas contas e comunicar à CMVM.
Mais dois pontos contra o Rio Ave por penalty por marcar a nosso favor; não esquecer o golo mal anulado e penalty por marcar no Estádio do Mar, o que dá mais dois pontinhos; mais dois ainda contra o Nacional por golo mal anulado ao Benfica; para sermos justos vamos devolver dois pontinhos que temos a mais contra o Sp. Braga; não esquecer também o sr. Elmano que no Restelo não marcou um penalty e perdoou uma expulsão, ou seja mais dois pontitos; adicionar também mais dois pontos pela invenção do penalty no Dragão, e por fim considerar que os prejuízos contra o V. Setúbal não podem ser invocados porque num jogo assim não temos moral para falar. Dar os parabéns ao Sporting e ao Trofense que nos venceram com mérito e qualidade.
Agitar tudo, ligar a calculadora, e ver que nos faltam oito pontos. Ou seja há buraco nas contas. Onde se lê «a dois pontos de distância do FC Porto» dever-se-ia ler «com seis de avanço da concorrência».
Pode a CMVM fazer algo? Não creio. Aplica-se aqui o artigo 35 do código das sociedades comerciais à Liga? Não julgo. Mas que há buraco nas contas, disso, quase todos os benfiquistas se aperceberam.
Grande sublinhado para a coragem de João Vieira Pinto que assumiu ser contra as naturalizações no futebol português. Não está em causa o imenso valor dos jogadores, está em análise o princípio do que deve ser uma Selecção Nacional. Grande jogador dentro de campo, acertivo na análise fora dele. Numa semana em que o êxito de Riade foi lembrado podíamos traçar um caminho que nos permita repeti-lo.
Agarra que é ladrão!!!
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Corrupção
terça-feira, março 03, 2009
PENSAMENTO DO DIA ... 1867 !!!
"Os donos do capital vão estimular a classe trabalhadora a comprar bens caros, casas e tecnologia, fazendo-os dever cada vez mais, até que se torne insuportável. O débito não pago levará os bancos à falência, que terão que ser nacionalizados pelo Estado"
Karl Marx, in Das Kapital, 1867
(por mail: mor)
Karl Marx, in Das Kapital, 1867
(por mail: mor)
"Aos que condenam o tinto Tinto"
"Os Amantes do Tinto".
Ficou comprovado, mediante uma séria pesquisa científica, que se beberes mais de 1 litro de água por dia, durante 1 ano, no final do ano terás ingerido mais de 1 quilograma de coliformes fecais que estão diluídos na água, ou seja: UM QUILO DE MERDA !!!
Já bebendo VINHO.... não se corre esse risco, uma vez que esses coliformes não sobrevivem ao processo de fermentação. Por isso peço que comuniques a todos OS que bebem água que essa porra faz mal!!!
Está dado o alerta! Depois não digas que eu não avisei!!! Quem tiver consciência vai chegar à conclusão de que : 'É melhor beber vinho e dizer umas merdas, do que beber umas merdas e não dizer nada'.
(por mail: mmdo, mor)
Ficou comprovado, mediante uma séria pesquisa científica, que se beberes mais de 1 litro de água por dia, durante 1 ano, no final do ano terás ingerido mais de 1 quilograma de coliformes fecais que estão diluídos na água, ou seja: UM QUILO DE MERDA !!!
Já bebendo VINHO.... não se corre esse risco, uma vez que esses coliformes não sobrevivem ao processo de fermentação. Por isso peço que comuniques a todos OS que bebem água que essa porra faz mal!!!
Está dado o alerta! Depois não digas que eu não avisei!!! Quem tiver consciência vai chegar à conclusão de que : 'É melhor beber vinho e dizer umas merdas, do que beber umas merdas e não dizer nada'.
(por mail: mmdo, mor)
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mal dizer,
Nem sei como rotular este post
domingo, março 01, 2009
A chama imensa: Quem ganhou o Porto-Sporting foi o Benfica
Por Ricardo Araújo Pereira
ONTEM estive, como toda a gente, a seguir pela televisão o grande espectáculo do dia: a gala do Sport Lisboa e Benfica, na Benfica TV. Parece que também deu, noutro canal, o Porto-Sporting. Confesso que não sabia. Nunca imaginei que a Liga obrigasse o Sporting a fazer dois jogos com apenas dois dias de intervalo. Só depois é que percebi que não foi a Liga que obrigou o Sporting, foi o Sporting que se ofereceu. O caso tem tanto de interessante como de previsível: enquanto solicitava o adiamento do jogo para a Taça de Portugal com o Estrela, o Porto pediu ao Sporting que antecipasse o clássico para sábado porque tinha jogo na quarta contra o Estrela. O Sporting, leal aliado do Porto, aceitou. É possível que, se Pinto da Costa tivesse pedido com jeitinho, Soares Franco tivesse concordado em disputar o clássico dez minutos depois do fim do Sporting-Bayern. Era sair, enxugar as lágrimas, e voltar a entrar. Nas vésperas das meias-finais da Taça da Liga, Soares Franco relatou com orgulho um telefonema que Pinto da Costa teria feito para lhe comunicar, com a grandeza que caracteriza o presidente portista, que o Porto não compareceria em Alvalade se o Benfica não disputasse o seu jogo. Na altura, não percebi de que modo é que o Benfica poderia participar num Sporting-Porto, mas ontem, quando constatei que o vencedor do Porto-Sporting foi, evidentemente, o Benfica, fiquei esclarecido. Um clube tem de ser mesmo muito grande para ganhar jogos em que nem sequer participa. De qualquer modo, suponho que, esta semana, Soares Franco vá ficar à espera de um telefonema de Pinto da Costa para lhe explicar a razão pela qual o Porto não vai jogar com o Estrela, depois de ter pedido para antecipar o jogo com o Sporting.
O Porto entrou no jogo de ontem com quatro jogadores em risco de serem excluídos se vissem o quinto cartão amarelo. Desses jogadores, um cometeu uma infracção para vermelho e viu amarelo, e todos os que cometeram infracções para amarelo não viram cartão nenhum. É possível que alguns dos jogadores que têm neste momento quatro amarelos se reformem antes de verem o quinto. Mas vai ser divertido saber a razão pela qual a agressão de Cristian Rodríguez a Caneira não vai ser alvo de sumaríssimo. Que não vai ser já todos sabemos. Mas as justificações são sempre surpreendentemente imaginativas. Avanço com uma hipótese: a lei determina que não pode haver sumaríssimos para jogadores com nome de coisas que se põem na sopa. Pelo menos até o Benfica ter um ponta-de-lança chamado Repolho.
Mai nada RAP, na muche!
ONTEM estive, como toda a gente, a seguir pela televisão o grande espectáculo do dia: a gala do Sport Lisboa e Benfica, na Benfica TV. Parece que também deu, noutro canal, o Porto-Sporting. Confesso que não sabia. Nunca imaginei que a Liga obrigasse o Sporting a fazer dois jogos com apenas dois dias de intervalo. Só depois é que percebi que não foi a Liga que obrigou o Sporting, foi o Sporting que se ofereceu. O caso tem tanto de interessante como de previsível: enquanto solicitava o adiamento do jogo para a Taça de Portugal com o Estrela, o Porto pediu ao Sporting que antecipasse o clássico para sábado porque tinha jogo na quarta contra o Estrela. O Sporting, leal aliado do Porto, aceitou. É possível que, se Pinto da Costa tivesse pedido com jeitinho, Soares Franco tivesse concordado em disputar o clássico dez minutos depois do fim do Sporting-Bayern. Era sair, enxugar as lágrimas, e voltar a entrar. Nas vésperas das meias-finais da Taça da Liga, Soares Franco relatou com orgulho um telefonema que Pinto da Costa teria feito para lhe comunicar, com a grandeza que caracteriza o presidente portista, que o Porto não compareceria em Alvalade se o Benfica não disputasse o seu jogo. Na altura, não percebi de que modo é que o Benfica poderia participar num Sporting-Porto, mas ontem, quando constatei que o vencedor do Porto-Sporting foi, evidentemente, o Benfica, fiquei esclarecido. Um clube tem de ser mesmo muito grande para ganhar jogos em que nem sequer participa. De qualquer modo, suponho que, esta semana, Soares Franco vá ficar à espera de um telefonema de Pinto da Costa para lhe explicar a razão pela qual o Porto não vai jogar com o Estrela, depois de ter pedido para antecipar o jogo com o Sporting.
O Porto entrou no jogo de ontem com quatro jogadores em risco de serem excluídos se vissem o quinto cartão amarelo. Desses jogadores, um cometeu uma infracção para vermelho e viu amarelo, e todos os que cometeram infracções para amarelo não viram cartão nenhum. É possível que alguns dos jogadores que têm neste momento quatro amarelos se reformem antes de verem o quinto. Mas vai ser divertido saber a razão pela qual a agressão de Cristian Rodríguez a Caneira não vai ser alvo de sumaríssimo. Que não vai ser já todos sabemos. Mas as justificações são sempre surpreendentemente imaginativas. Avanço com uma hipótese: a lei determina que não pode haver sumaríssimos para jogadores com nome de coisas que se põem na sopa. Pelo menos até o Benfica ter um ponta-de-lança chamado Repolho.
Mai nada RAP, na muche!
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